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"Nunca fico satisfeito quando sai um bom jogador. Uma grande venda que fiquei desgostoso foi o Hulk e foi um grande negócio. Há momentos em que não temos outra solução", confessou.
O presidente do FC Porto admitiu hoje que ficou "desgostoso" com a venda de Alex Telles ao Manchester United e garantiu que tentou tudo para que o futebolista brasileiro não saísse já do clube.
Em entrevista à TVI, Pinto da Costa explicou que já não era possível manter o jogador, uma vez que este tinha demonstrado a vontade de sair.
"Nunca fico satisfeito quando sai um bom jogador. Uma grande venda que fiquei desgostoso foi o Hulk e foi um grande negócio. Há momentos em que não temos outra solução. Uma semana antes de fechar o mercado, veio pedir para sair porque queria ir para o Manchester. Tentei que não fosse, tentei compensá-lo nem que ficasse até ao fim do ano. Mas manter um jogador que assume publicamente perante mim que quer sair, não pode ficar", explicou o dirigente.
Pinto da Costa revelou ainda os motivos que levaram o jogador brasileiro a sair.
"Com Alex nem foi problema negociar. O argumento para ir embora é que o atual selecionador do Brasil só convocava jogadores de três ou quatro campeonatos. Tentei contradizer até porque de momento ele está na seleção", disse ainda.
O presidente do FC Porto revelou ainda que os 'dragões' equacionaram a contratação de Lucas Veríssimo, central do Santos, mas que no final o treinador Sérgio Conceição decidiu por outras opções.
"Lucas Veríssimo não veio porque o FC Porto não quis. Tivemos vários centrais em observação, foi uma das opções que ficou para o final e no final o treinador quis ficar com Pepe, Mbemba, mais este Sarr e o Diogo Leite, que pretendeu que ficasse. Chegou a estar em cima da mesa. Se quiséssemos era nosso, não quisemos", afirmou.
Pinto da Costa, que este ano assumiu o 15.º mandato na presidência do FC Porto, garantiu que ainda há projetos que quer deixar feitos antes de deixar o clube, sendo que a construção de uma Cidade Desportiva está no topo da lista.
"Nunca penso no que falta fazer. Acho que no FC Porto há sempre coisas para fazer. Diziam-me 'já fizeste tudo, ganhaste tudo, fizeste um estádio, um pavilhão e o museu'. Quem fez foi o FC Porto, e eu tive a oportunidade de liderar nessa altura. Ainda há coisas que quero fazer: a Cidade Desportiva, que temos no pensamento e já na ação, e queria que o FC Porto estivesse sólido e unido quando eu sair. Em termos pessoais não estou à procura de fazer nada", salientou ainda o presidente que se recusa a dizer se este será o último mandato.
"Costuma dizer-se: nunca digas nunca. Em diversas vezes já disse que era o último e até já disse que depois de acabar o mandato não me recandidatava. Mas depois, por circunstâncias diversas eu não saí. Nem vou dizer que é o último nem que não é", afirmou.
Sobre o seu sucessor Pinto da Costa também não quis falar em nome, apenas referiu que gostaria que fosse alguém "com a mesma paixão pelo FC Porto", acrescentado que Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, reúne essas características.
"Gostava que fosse alguém que sentisse o FC Porto, vivesse o FC Porto, trabalhasse para o FC Porto. Rui Moreira é um dos que reúne essas características. FC Porto não é uma monarquia. Se fosse teria de preparar o meu filho. Agora não é. Quem manda são os sócios. Se os sócios escolherem um aventureiro o problema é dos sócios. Isto não é meu. Nunca irei dar opinião, quem vier tem que ser a escolha dos sócios. A coisa pior que podia acontecer a quem me suceder era eu estar a dar conselhos. Gostava que tivesse a mesma paixão que eu pelo FC Porto, que ponha os interesses do clube acima de tudo e todos. A partir daí quero é vir ao futebol sem ter qualquer responsabilidade. No dia em que deixar de ser presidente quero ser apenas adepto do FC Porto", finalizou.
Pinto da Costa diz que ficou "desgostoso" com a venda de Alex Telles
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