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Pelo menos 250 migrantes africanos morreram no Mediterrâneo

Laura Lanuza referiu que os corpos recuperados eram de pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos

Pelo menos 250 migrantes africanos morreram no Mediterrâneo no naufrágio de dois barcos insufláveis, que foram recuperados ao largo da Líbia, disse hoje a porta-voz da organização não-governamental espanhola Pro-Ativa Open Arms, Laura Lanuza.

A porta-voz afirmou que a sua organização recuperou cinco corpos a flutuar perto dos barcos, a cerca de 15 milhas ao largo da costa da Líbia, e que aquele tipo de embarcações normalmente transportada entre 120 e 140 migrantes.

"Acreditamos que a única explicação (para os naufrágios) é os barcos estarem cheios de pessoas", sublinhou.

Laura Lanuza referiu que os corpos recuperados eram de pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos, que se devem ter afogado na quarta-feira.

Apesar das condições do mar, as saídas de migrantes provenientes da Líbia a bordo de barcos de contrabandistas têm aumentado nos últimos meses.

Mais de cinco mil pessoas foram resgatadas desde domingo, elevando para mais de 21 mil o número de migrantes reconduzidos este ano para Itália.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.