"Eu acho que o Partido Socialista, em nenhum lado, em nenhum sítio, deve viabilizar moções do Chega, muito menos moções do Chega com aquele teor", disse Pedro Nuno Santos.
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, assinalou hoje que todos os eleitos do PS estão comprometidos com a lei, considerando que um momento menos bom do presidente da câmara municipal de Loures, Ricardo Leão, não o define.
João Relvas/Lusa
"Eu quero ser muito claro enquanto Secretário-Geral do Partido Socialista, dizer-vos que todos os eleitos do PS, seja para a Assembleia da República, seja para os órgãos municipais, seja para os órgãos regionais, estão comprometidos, obrigados já agora, com o cumprimento da lei, com o cumprimento da Constituição, com os objetivos da reinserção social, para além da lei com os princípios do humanismo, do respeito pelo outro e da empatia", declarou o líder do PS.
"Todos nós, na nossa vida, nas nossas profissões, temos momentos, temos melhores momentos e momentos piores. Isso não nos define. O que nos define é o nosso contínuo, é o nosso trabalho ao longo do tempo e o trabalho que o Partido Socialista e o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, tem realizado em Loures é um trabalho muito importante", destacou.
Perante a insistência dos jornalistas para dizer se condenava aquelas declarações de Ricardo Leão e se considerava que este tinha sido um mau momento do autarca, Pedro Nuno Santos disse a dado momento: "eu já eu já vos disse que todos nós temos bons momentos e momentos menos bons. Obviamente que este não foi um bom momento na Câmara Municipal de Loures".
"Eu acho que o Partido Socialista, em nenhum lado, em nenhum sítio, deve viabilizar moções do Chega, muito menos moções do Chega com aquele teor", condenou.
Na quinta-feira, o presidente da Câmara de Loures esclareceu que só defende o despejo de inquilinos de habitações municipais que tenham sido condenados e o caso transitado em julgado, assegurando que o município "irá sempre cumprir a lei".
O esclarecimento do autarca surgiu na sequência de declarações que proferiu na quarta-feira, na reunião pública da Câmara de Loures, durante a qual defendeu o despejo "sem dó nem piedade" de inquilinos de habitações municipais que tenham participado nos distúrbios que têm ocorrido na Área Metropolitana de Lisboa, após a morte do cabo-verdiano Odair Moniz, baleado por um agente da PSP.
"É óbvio que eu não quero que um criminoso que tenha participado nestes acontecimentos, se for ele o titular do contrato de arrendamento é para acabar e é para despejar, ponto final, parágrafo", afirmou na ocasião Ricardo Leão.
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