"Não esquecemos que neste momento existem milhares de trabalhadores com vínculo precário que perderam os seus empregos", apontou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que nunca se desistiu de assinalar na rua o 1.º de Maio, lembrando a jornada do Rossio de há 50 anos com perseguição por parte da polícia política do anterior regime.
"Nunca se desistiu de fazer o 1.º de Maio, independentemente das circunstâncias. Hoje estamos numa situação diferente, mas aqui estamos com esse sentimento de confiança e de esperança de que é possível sairmos desta situação dramática do país", afirmou Jerónimo de Sousa no início da concentração promovida pela da CGTP-IN, na Alameda, em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do PCP referiu que participa no 1.º de Maio "há 50 anos", lembrando depois a ação que se realizou no Rossio, no centro de Lisboa, "com a perseguição e a prisão" por parte da polícia política do anterior regime.
Segundo o secretário-geral do PCP, esta concentração promovida pela CGTP-IN deve ser compreendida como uma ação de "afirmação, de esperança e luta, tendo em conta a situação em que o país se encontra" perante a pandemia de covid-19 e ainda em estado de emergência.
"Não esquecemos que neste momento existem milhares de trabalhadores com vínculo precário que perderam os seus empregos, trabalhadores que viram cortados os seus salários e reduzida a proteção social", apontou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP falou ainda dos trabalhadores que "viram limitados os seus direitos individuais e coletivos" neste período de estado de emergência, que cessa no sábado, dando lugar ao estado de calamidade pública.
"Este é um momento de afirmação e não de comemoração. É um momento de afirmação de que os trabalhadores, com este seu dia mundial em circunstâncias diferentes e muito difíceis, aqui estão a dizer que a vida continua e que é preciso repor os direitos retirados", salientou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP afirmou depois que a prioridade passará pela luta "pela reposição de salários, direitos e postos de trabalho".
"É preciso ter em conta pequenos e médios empresários, agricultores e pescadores. É preciso valorizarmos o trabalho e os trabalhadores para que Portugal seja um país de progresso e de desenvolvimento", completou.
Questionado sobre a ideia de que este 1.º de Maio deveria apenas ser assinalado 'online' e não presencialmente pela CGTP-IN, tendo em conta os riscos de contágio com o novo coronavírus, Jerónimo de Sousa respondeu: "Cada um é como cada qual".
"Há partidos que fizeram a sua opção e, naturalmente, registamos. Mas, mais do que a crítica corrosiva, é a razão que nos faz estar aqui, valorizando o 1.º de Maio. Este é um magnífico 1.º de Maio [da CGTP-IN] organizado em condições muito especiais", considerou.
Jerónimo de Sousa fez depois questão de salientar que, nesta concentração, "cumpriram-se todas as diretivas das autoridades de saúde".
"E simultaneamente não se perdeu este sentimento de luta e de esperança", acrescentou.
PCP afirma que nunca se desistiu de afirmar na rua o Dia do Trabalhador
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