Craig Coley, de 70 anos, foi detido pela autoria de dois homicídios. ADN provou inocência.
O governador da Califórnia Jerry Brown indultou na quarta-feira um homem de 70 anos, dos quais 39 passou na prisão após ter sido condenado por homicídios que as autoridades norte-americanas agora acreditam que não cometeu.
Craig Coley, o septuagenário a quem foi concedido indulto, foi colocado em liberdade no mesmo dia.
Craig Coley cumpria uma pena de prisão perpétua pelo homicídio, em 1978, da sua ex-noiva Rhonda Wicht, de 24 anos, e do filho dela, Donald, de 4 anos, em Simi Valley, na Califórnia, apesar de se ter declarado sempre inocente.
O governador da Califórnia afirmou, ao anunciar o perdão, que ordenou a revisão do caso há já dois anos.
"A honra com que Coley suportou este longo e injusto encarceramento é extraordinária", afirmou Jerry Brown.
O indulto de Brown foi apoiado pelo actual chefe da polícia de Simi Valley, David Livingstone, e pelo procurador do condado de Ventura -- do qual faz parte Simi Valley --, Gregory Totten.
Livingstone e Totten reabriram o caso no ano passado depois de um agente retirado ter levantado dúvidas relativamente à culpa de Craig Coley.
Apesar de muitas provas terem sido destruídas depois de Coley ter esgotado os seus recursos judiciais, as autoridades conseguiram efectuar testes de ADN, cujos resultados não coincidiram o seu.
"Este é um caso trágico. Uma mulher inocente e um menino pequeno foram assassinados. Craig Coley passou 39 anos na prisão por um crime que provavelmente não cometeu. O verdadeiro assassino ou assassinos não foram julgados", afirmaram Livingstone e Totten num outro comunicado citado pela agência de notícias Efe.
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