Presidente do PSD não se referiu a casos em concreto, mas diz que com o avançar da pré-campanha identificam-se "velhos tiques"
O presidente do PSD acusou esta segunda-feira o PS de ter voltado à "velha política" de irritação com os jornalistas e questionou o que aconteceria se fosse a coligação no poder a censurar perguntas da comunicação social.
Pedro Passos Coelho fez esta acusação sem referir nenhum caso em específico, durante uma conferência com membros das estruturas de trabalhadores sociais-democratas e democratas-cristãos, na União de Associações do Comércio e Serviços, em Lisboa.
"Nós não queremos voltar à velha política, nós não queremos voltar à velha senhora e ao velho estilo. E quanto mais avança a pré-campanha eleitoral mais conseguimos descortinar os velhos tiques da velha política. Agora já se irritam outra vez com os jornalistas", afirmou o presidente do PSD.
Passos Coelho interrogou o que aconteceria se fosse a coligação PSD/CDS-PP, "ao fim destes quatro anos de vida tão difícil, a censurar os órgãos de comunicação social ou os jornalistas pelas perguntas que fazem ou insinuando ao serviço de quem estão".
"Isso faz-nos lembrar alguma coisa: uma política a que não queremos regressar e a que não regressaremos", reforçou.
Ganhar de qualquer maneira? Antes perder eleições
Pedro Passos Coelho afirmou ainda durante esta segunda-feira que prefere perder as eleições a "ganhar de qualquer maneira", referindo que há um ano todos achavam que a oposição ia ganhar e que agora os resultados "estão em aberto".
"Há um ano todos achavam que a oposição só podia ganhar as eleições e agora parece que o resultado está em aberto. Ter alguma humildade a olhar para as eleições não é uma abordagem errada", disse o líder da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) durante uma visita à empresa Comimba, do grupo Riberalves, que trabalha no setor do bacalhau.
Passos diz não à "velha política" de irritação com jornalistas
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