NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Pintura foi apreendida na Córsega e tinha a Suíça como destino - mas não podia ter deixado Espanha
Uma pintura de Picasso, avaliada em mais de 25 milhões de euros, que estava proibida de ser exportada pelas autoridades espanholas, foi apreendida no dia 31 de Julho num barco na Córsega, anunciou hoje a autoridade aduaneira francesa.
Uma "tentativa de exportar para a Suíça, desde a alfândega de Bastia (vila de Córsega), uma pintura de PicassoCabeça de uma jovem mulher, chamou a atenção das autoridades francesas na quinta-feira", explicou a autoridade aduaneira francesa, num comunicado.
No dia seguinte, os agentes aduaneiros de Calvi (Córsega) "subiram a bordo do navio que transportava a obra e que estava atracado na marina de Calvi" e pediram os "documentos relativos à situação da obra", destaca ainda o comunicado.
"O capitão do navio não conseguiu apresentar mais do que um documento de avaliação da obra, bem como um relatório de julgamento redigido na língua espanhola, de Maio de 2015, da Audiência Nacional (tribunal espanhol), confirmando que era um tesouro nacional espanhol que não podia sair de Espanha".
Este quadro, "de um valor estimado em mais de 25 milhões de euros", segundo a autoridade aduaneira, é propriedade de Jaime Botin, um famoso banqueiro espanhol cuja família participou na fundação do banco Santander em 1857, tornando-se o primeiro grupo bancário do país.
O proprietário, de 79 anos, não estava a bordo do navio, propriedade de uma empresa da qual é accionista e que tem pavilhão britânico, disse à agência noticiosa AFP um porta-voz da alfândega.
O pedido de exportação registado em Bastia não foi feito em seu nome.
Um primeiro pedido foi feito em Dezembro de 2012, em Espanha, para o quadro sair definitivamente do território, com destino a Londres.
O ministro da Cultura opôs-se e, em 2015, a Audiência Nacional, um dos mais altos tribunais espanhóis, julgou a obra como "não podendo ser exportada", alegando que pertencia aos "bens de interesse cultural" e, por isso, não podia deixar o território nacional.
As autoridades francesas aguardam eventuais pedidos de Espanha para recuperar a obra.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.