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A opinião é de dois politólogos: Governo tem é de ser "mais competente" que o anterior para aguentar a legislatura.
O Governo que sair das eleições de domingo tem condições de governabilidade, segundo os politólogos ouvidos pela Lusa, considerando que tem é de ser "mais competente" que o anterior para aguentar a legislatura.
João Cortesão
"Há de formar-se [o novo Governo] sem dúvida, vão encontrar uma solução, a questão será é quanto tempo vai durar e não sabemos que tipo de Governo vai resultar", disse à Lusa Marco Lisi, professor e investigador de Ciência Política no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.
De acordo com o politólogo "pode acontecer muita coisa", não querendo dizer necessariamente "novas eleições", mas sublinhando haver "várias soluções em cima da mesa".
"A hipótese mais provável é que seja um Governo de minoria do PSD, sobretudo até à eleição de um novo Presidente da República (em 2026), depois haverá cálculos políticos", considerou.
Segundo o especialista em ciência política, mesmo que venha a existir uma crise de Governo, e se o PSD vier a ter outro líder, este "poderá fazer acordo com o Chega, uma vontade do Chega e que teria mais a ver com os resultados eleitorais", sendo que Luis Montenegro disse que iria cumprir o "não é não" sobre a inclusão do Chega no Governo.
Marco Lisi considera que o resultado de "grande maioria da direita foi claro nas urnas, não sendo claro, no entanto, que governe assim como solução, e afasta, para já a hipótese de um governo de "bloco central", que poderá estar em cima da mesa num futuro.
Já Adelino Maltez, investigador de ciência política e professor catedrático, disse à Lusa concordar existirem condições para formar Governo, considerando que o Chega vai "ocupar um espaço para uma democracia mais inclusiva".
"Há cerca de 20% dos portugueses que querem, estamos em democracia, como está grande parte da Europa Ocidental que também quer, o tempo é o tempo e o Chega não é uma doença, são a expressão de determinados valores", explicou.
No entanto, Adelino Maltez considerou que o partido que está mais próximo do PSD é o PS e "os pactos de regime são possíveis", podendo ser "uma solução para a democracia portuguesa como já foi no passado".
Segundo o politólogo, Pedro Nuno Santos "demarcou-se no domingo de Antonio Costa", já que pela primeira vez saiu da "posição dupla em que se encontrava, como defensor de Costa e ontem [domingo] deu início a um novo caminho".
"Para já temos de pensar se vamos ter um Governo mais competente que outros, que conquiste a sociedade", disse, salientando que Luís Montenegro terá de escolher "um Governo muito bom porque se não o fizer, com ministros comunicativos, corre sérios riscos, portanto vai exigir o melhor de si como líder".
Adelino Maltez considerou também que os críticos "têm que saber interpretar os resultados", porque "não se pode pedir mais à democracia porque os portugueses escolheram aquilo que queriam".
No domingo, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas, com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, de Pedro Nuno Santos, segundo mais votado, com 28,66% e 77 eleitos, e Chega, de André Ventura, com 18,06% e 48 mandatos, de acordo com os resultados provisórios, faltando ainda atribuir os quatro mandatos pela emigração.
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