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Nove em cada 10 portuguesas diz que pandemia fez aumentar violência contra mulheres

04 de março de 2022 às 10:47
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Mais de metade das inquiridas em Portugal (52%) respondem igualmente que o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional também foi negativamente afetado pela pandemia (UE 44%).

Nove em cada 10 portuguesas (90%) consideram que a pandemia da covid-19 fez aumentar a violência física e emocional contra as mulheres, sendo a média da UE de 77%, segundo um inquérito Eurobarómetro divulgado esta sexta-feira.

Enquanto três em quatro mulheres (77%) na União Europeia (UE) respondem que a pandemia da covid-19 conduziu a um aumento da violência física e emocional contra as mulheres, em Portugal as respostas chegaram aos 90%, valor só ultrapassado pela Grécia (93%).

Questionadas quanto a consequências económicas da pandemia, quase metade (47%) das portuguesas indicam que teve um impacto negativo no seu rendimento pessoal (UE 38%).

Mais de metade das inquiridas em Portugal (52%) respondem igualmente que o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional também foi negativamente afetado pela pandemia (UE 44%).

A saúde mental foi também negativamente afetada pela covid-19, especialmente devido às medidas de confinamento, consideram 45% das portuguesas (UE 41%).

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, o Parlamento Europeu encomendou um inquérito específico, dirigido exclusivamente às mulheres europeias, a fim de melhor avaliar os pontos de vista de mulheres de diferentes gerações, países e características sociodemográficas em tempos de covid-19, tendo sido questionadas 26.741 mulheres, 1.001 em Portugal.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.141 pessoas e foram contabilizados 3.294.691 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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