O país mais populoso de África assistiu a uma série de greves nos últimos meses, com os sindicatos a exigirem salários mais elevados.
A Assembleia Nacional (Parlamenta) da Nigéria aprovou hoje um projeto de lei que mais do que duplica o salário mínimo no país, num momento em que as autoridades alertam para protestos devido ao aumento do custo de vida.
REUTERS/Afolabi Sotunde
O salário mínimo mensal deverá aumentar de 30.000 para 70.000 nairas (cerca de 39,60 euros) assim que o Presidente Bola Ahmed Tinubu concordar com o projeto de lei, que foi rapidamente aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Representantes.
Os legisladores também reduziram o período de revisão salarial de cinco para três anos.
A aprovação do projeto de lei foi "importante para o povo nigeriano", frisou Godswill Akpabio, presidente do Senado e membro do partido APC de Tinubu.
O custo de vida disparou quando Tinubu pôs fim a um dispendioso subsídio aos combustíveis e facilitou os controlos cambiais, após a sua tomada de posse em maio do ano passado.
A inflação atingiu um máximo histórico de 34,19% em junho, com a inflação alimentar a ultrapassar os 40,87%, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas.
Os sindicatos concordaram com o aumento após um impasse e meses de negociações, embora o aumento seja muito inferior ao que tinham solicitado.
O novo mínimo salarial aplica-se aos funcionários públicos federais, sejam funcionários públicos, aeroportuários ou professores.
A aprovação do projeto de lei surge num momento em que há mobilizações nas redes sociais para que os nigerianos se juntem aos protestos em agosto contra as políticas de Tinubu.
O país mais populoso de África assistiu a uma série de greves nos últimos meses, com os sindicatos a exigirem salários mais elevados.
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