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Naufrágio de barcos causa a morte a 26 rohingya

31 de agosto de 2017 às 19:12
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As vítimas fugiam dos confrontos armados entre um grupo de rebeldes da minoria étnica rohingya e a polícia, no estado de Rakhine, Birmânia

Foram recuperados os corpos de mulheres e crianças de entina rohingya, depois de um naufrágio no Bangladesh. As 26 pessoas que morreram enquanto fugiam da violência na Birmânia, em três navios que afundaram, informaram esta quinta-feira fontes oficiais.

O comandante da guarda costeira do Bangladesh, Lt. S. M. Ariful Islam, disse que pelo menos três barcos com um número indeterminado de muçulmanosrohingyase afundaram no rio Naf, em Teknaf, Cox's Bazar, na quarta-feira. Foram encontrados os corpos de 15 crianças e 11 mulheres. Não é ainda claro se há mais vítimas mortais ou desaparecidos.

O responsável do governo em Cox's Bazar, Mohammad Ali Hossain, disse que os corpos deveriam ser incinerados, uma vez que não foram reclamados.

Na semana passada, um grupo de rebeldes da minoria étnicarohingyaatacou pelo menos duas dúzias de postos da polícia no estado de Rakhine, travando confrontos com as forças de segurança que deixaram mais de cem pessoas mortas e forçaram pelo menos 18.000rohingyaa fugir para o vizinho Bangladesh.

Centenas de pessoas têm permanecido numa terra de ninguém nas fronteiras vizinhas, afirmou a Organização Internacional para as Migrações.

Imagens de satélite analisadas pela Human Rights Watch, com sede nos Estados Unidos, revelam que muitas casas no norte do estado de Rakhine foram queimadas.

A maioria de mais de um milhão estimado de muçulmanosrohingyavive naquela região. Enfrentam uma severa perseguição no país de maioria budista, que recusa reconhecê-los como uma legítima minoria étnica local, deixando-os sem cidadania e direitos básicos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.