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Myanmar condena jornalistas da Reuters a sete anos de prisão

03 de setembro de 2018 às 07:59
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Um tribunal de Myanmar condenou a sete anos de prisão os dois jornalistas da agência Reuters acusados de obterem ilegalmente documentos oficiais do Governo.

Um tribunal de Myanmar condenou esta segunda-feira a sete anos de prisão os dois jornalistas da agência Reuters acusados de obterem ilegalmente documentos oficiais do Governo, na sequência de uma investigação que realizavam sobre "limpeza étnica" da minoriarohingya.

Wa Lone, de 31 anos, e Kyaw Soe Oo, de 27, foram detidos em Dezembro por alegadamente terem obtido "documentos secretos importantes" de dois polícias. Em Julho, foram acusados oficialmente de violarem a "Lei de Segredos Oficias", que data da época colonial, crime pelo qual arriscavam uma pena de até 14 anos de prisão. O veredicto deveria ter sido lido a 27 de Agosto, mas foi adiado por motivo de doença do juiz. Ambos declararam-se inocentes.

Na investigação que levaram a cabo, os dois jornalistas citam aldeões budistas que terão participado com soldados no massacre de Inn Dinn, a 2 de Setembro do ano passado, quando dezrohingyaforam mortos.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.