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Movimento Servir o Benfica pede "renúncia imediata" do presidente da AG

22 de julho de 2021 às 15:06
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Luís Filipe Vieira renunciou ao cargo de presidente do clube e também da SAD, cargos em que foi substituído por Rui Costa, devido à Operação Cartão Vermelho.

O movimento Servir o Benfica exigiu hoje a "renúncia imediata" do presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do clube lisboeta, António Pires de Andrade, por não ter convocado uma reunião magna extraordinária requerida pelos sócios.

"(...) Ao não convocar a reunião extraordinária requerida, está a faltar à palavra aos sócios, a impossibilitar o seu exercício de direitos e a desrespeitar os estatutos, cuja sua principal missão é fazer cumprir", refere o movimento, em carta aberta.

O movimento, do qual faz parte Francisco Mourão Benítez, candidato à presidência da MAG na lista de João Noronha Lopes, nas eleições de outubro de 2020, lembra que a não convocação da reunião magna levou já à demissão do anterior presidente, Rui Pereira.

Em 12 de junho, Rui Pereira pediu a demissão da presidência da MAG, por sentir que não tinha "o necessário apoio dos corpos sociais, e em particular do presidente e da direção, para a convocação da reunião extraordinária da Assembleia Geral".

Na ocasião, justificou que a reunião extraordinária foi pedida "por um conjunto de 334 sócios, que cumprem as disposições estatutárias previstas para o efeito e representam 11.060 votos" e que pretende levar à aprovação um "regulamento eleitoral".

Na mesma carta, o movimento diz ainda que, sem a marcação da referida assembleia geral, a disputa judicial é "cada vez mais inevitável", e exige ainda à MAG a pronúncia de um prazo objetivo para a realização de eleições, após a aprovação de um regulamento eleitoral.

Na semana passada, foi Luís Filipe Vieira a renunciar ao cargo de presidente do clube e também da SAD, cargos em que foi substituído por Rui Costa, num momento em que é suspeito, no âmbito da operação 'cartão vermelho', de "negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades".

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