Após buscas na noite de sábado, 25 homens foram interrogados pelos investigadores e sete deles ficaram detidos, revelou o chefe de polícia, Viorel Cernautean, em conferência de imprensa.
A polícia moldova anunciou este domingo, horas antes de uma manifestação antigovernamental, que deteve membros de uma rede "orquestrada por Moscovo" com o objetivo de desestabilizar este pequeno país da antiga União Soviética.
EPA/DUMITRU DORU
Após buscas na noite de sábado, 25 homens foram interrogados pelos investigadores e sete deles ficaram detidos, revelou o chefe de polícia, Viorel Cernautean, em conferência de imprensa.
Um agente conseguiu infiltrar-se no grupo, que era liderado por um cidadão russo-moldovo, sublinhando que tinham vindo "pessoas da Rússia com um papel de treino muito específico".
As autoridades moldovas explicaram que agiram depois de "receberem informações sobre a organização, pelos serviços especiais russos, de ações desestabilizadoras no território moldavo através de manifestações".
Os protestos têm-se sucedido nos últimos meses, organizados sobretudo pelo Movimento pelo Povo e apoiados pelo partido Shor, considerado "pró-Moscovo" e liderado pelo oligarca moldovo no exílio Ilan Shor, que conta com seis assentos entre os 101 lugares do Parlamento da Moldova.
Uma nova manifestação está prevista para a tarde de hoje na capital do país, Chisinau.
A Moldova, vizinha da Ucrânia e anteriormente na zona de influência da Rússia, é agora governada por autoridades declaradamente viradas para a integração europeia.
No entanto, tem de lidar com a região separatista pró-russa da Transnístria, junto à sua fronteira com a Ucrânia, que declarou a independência após uma curta guerra que se seguiu à queda da URSS e não é reconhecida por nenhum Estado mas é apoiada por Moscovo, que tem um contingente militar ali estacionado.
Os Estados Unidos acusaram na sexta-feira a Rússia de tentar desestabilizar este país de 2,6 milhões de habitantes, com o objetivo de instalar um governo comprometido com o regime russo.
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).