João Costa interveio no debate de urgência requerido pelo Chega sobre o tema "Greves e reivindicações dos professores".
O ministro da Educação, João Costa, defendeu hoje que "é tempo de recuperar a serenidade" e continuar a negociar com os professores, prometendo a "boa-fé" do Governo para resolver "problemas antigos" da profissão.
António Pedro Santos/LUSA
"O Governo está a resolver problemas antigos dos professores em boa-fé negocial. Integrando sugestões e propostas já recebidas nas reuniões anteriores. Ouvindo a voz e as propostas dos professores, num movimento de aproximação a várias reivindicações", disse o ministro da Educação no plenário da Assembleia da República, onde também prometeu acabar com o problema dos professores "com a casa às costas".
João Costa falava no debate de urgência requerido pelo Chega sobre o tema "Greves e reivindicações dos professores", depois de ter ouvido críticas de vários partidos.
O governante sublinhou que a "vontade de diálogo e negociação nunca foi interrompida".
"É tempo de recuperar a serenidade, de continuar a negociar e sobretudo de garantir que após dois anos de pandemia as escolas funcionam com normalidade, para que não tenham um terceiro ano letivo com perdas nas aprendizagens", afirmou.
O ministro da Educação garante que o Governo está "em diálogo construtivo, sereno" e comprometido com a resolução dos problemas.
André Ventura, líder do Chega, acusou o ministro de não estar a negociar, "está a fingir que negoceia". "O senhor não é ministro da Educação, é o servente do ministro das Finanças", considerou.
Do Bloco de Esquerda, também chegaram críticas como as de Joana Mortágua. "Se o ministro das Finanças disser que não vale a pena gastar nem mais um tostão para salvar a escola pública, pense bem de que lado quer ficar", disse a João Costa. "Há falta de coragem no Governo."
Carla Castro, deputada da Iniciativa Liberal, questionou: "Se estivesse tudo bem, acha que os professores estariam a protestar ao frio?".
Do PCP, Paula Santos assinalou que "é preciso resolver problemas estruturais" na educação.
Tiago Estevão Martins, do PS, sublinhou que as greves não podem "ser o divórcio entre sociedade e classe docente".
Sónia Ramos, do PSD, frisou que os professores estão "cansados, envelhecidos e desmotivados", e que Portugal "não é um país nem para professores nem para alunos".
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