A chanceler alemã e o presidente francês vão abordar o Brexit e a posição norte-americana quanto à NATO e à UE
Achanceleralemã, Angela Merkel, recebe hoje em Berlim o Presidente francês, François Hollande, num encontro para "reforçar a coesão" europeia perante desafios como o Brexit e a nova postura da administração norte-americana face à NATO e à UE.
Fontes oficiais francesas citadas pela agência EFE explicaram que o encontro servirá para que ambos os países demonstrem uma vez mais a sua capacidade de resposta conjunta, pondo em destaque o projecto de defesa europeia comum, cujo objectivo é o complementar a NATO.
Tanto a Alemanha como a França, considerados motores do projecto europeu, pretendem manter uma postura firme e conjunta perante todos aqueles que ataquem os seus interesses e a sua segurança, tanto no âmbito internacional como no âmbito nacional.
A nível comercial, o Reino Unido pretende dar uma "machadada" no mercado comum da União Europeia, ao optar por uma "saída dura" da União Europeia - daqui a pouco mais de dois anos. A saída do Reino Unido poderá impactar - de formas ainda desconhecidas - tanto os agricultores franceses como os industriais alemães.
Quanto às grandes questões diplomáticas internacionais, a nova administração norte-americana de Donald Trump considera a NATO uma "organização obsoleta" e já prometeu que vai lutar para que os outros Estados-membros participem mais no pagamento das contas da Aliança. Também prometeu "rasgar" o acordo nuclear com o Irão - que a França e a Alemanha também assinaram.
Donald Trump antevê o fim do euro e já defendeu que mais países europeus deveriam seguir o caminho do Reino Unido e sair da União Europeia.
O encontro entre Hollande e Merkel ocorre exactamente no mesmo dia em que Donald Trump se reúne com a primeira-ministra britânica, Theresa May, naquele que é o primeiro encontro do novo Presidente dos EUA com um dirigente estrangeiro.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
Num Estado de direito, a política não se conduz por capas de jornais, conduz-se pela vontade popular expressa nas urnas.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
