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"Falava para aquele público, aquele destinatário, público específico", reforçou o Presidente da República, referindo-se a declarações que fez em 21 de maio na Universidade Nacional de Timor Lorosa'e durante a sua visita de Estado a Timor-Leste.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realçou esta segunda-feira que as suas declarações em Díli a incentivar jovens timorenses a visitarem Portugal foram feitas perante um "público específico" de universitários.
REUTERS/Pedro Nunes
Durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo timorense, José Ramos-Horta, no Palácio de Belém, em Lisboa, a comunicação social perguntou a Marcelo Rebelo de Sousa se considera que as suas palavras em Díli podem ter contribuído para a recente vaga de imigração de timorenses para Portugal.
"Relativamente à questão da mobilidade e daquilo que foi dito aquando da minha visita a Timor-Leste, eu fui muito preciso, falei para estudantes universitários e até acrescentei: mas não venham muitos, venham em fatias moderadas. Eu até disse, ironicamente: se não cria-se um problema em Portugal, financeiro, económico", respondeu o chefe de Estado.
"Falava para aquele público, aquele destinatário, público específico", reforçou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo-se a declarações que fez em 21 de maio na Universidade Nacional de Timor Lorosa'e durante a sua visita de Estado a Timor-Leste.
Nessa ocasião, o Presidente da República conversou e respondeu a perguntas de um grupo de alunos universitários, deixou-lhes uma série de conselhos para a vida e no fim incentivou-os a estreitarem a sua ligação a Timor-Leste, mas também a Portugal.
"Liguem-se mais a Timor, liguem-se mais à universidade. E a inversa é verdadeira: façam por ter melhores contactos e irem mais a Portugal. Se for preciso uma ajudinha, não vão todos ao mesmo tempo, se não o ministro das Finanças protesta imediatamente, mas vão assim por fatias, vão indo por fatias", declarou.
O Presidente da República mostrou-se disponível para os receber no Palácio de Belém: "Quando forem, digam".
Interrogado hoje sobre a utilização da língua portuguesa em Timor-Leste, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se otimista, mencionando que "houve um salto em 20 anos de 5% para mais de 30%" e que o projeto Centro de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE) "está em plena expansão".
"Vai muito além de uma escola portuguesa em Timor-Leste. É um projeto que toca todo o sistema escolar em Timor-Leste", disse, considerando que pelo seu "efeito multiplicador" na formação de professores timorenses fará com que o português a prazo passe a ser falado por "50% da população em idade escolar".
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