É mesmo preciso “uma ajudinha”
Ana Rita Cavaco Bastonária da Ordem dos Enfermeiros
29 de outubro de 2022

É mesmo preciso “uma ajudinha”

A imagem de dezenas de timorenses a dormir ao relento, a fugir da chuva, faz corar qualquer português de vergonha. E sim, senhor Presidente, se calhar é mesmo preciso “uma ajudinha”.

ARZO ROSALINO tem frio, fome e saudades de casa. Está sentado à porta da Sé de Lisboa, ele e outros timorenses, à espera do direito de sonhar. Portugal recebeu durante o verão cerca de 3.000 jovens de Timor Leste, um número que contrasta com os 350 do ano anterior. O resultado está à vista de quem assiste ao cair da noite na cidade, na escuridão dos becos, ou mais longe, no Alentejo, onde cabem mais de 20 seres humanos num anexo para dois.

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