Chefe de Estado afirmou que "ninguém é mais normal do que ninguém" e que é preciso "levar a sério os problemas de saúde mental".
O Presidente da República assinalou esta segunda-feira o Dia Mundial da Saúde Mental e, embora considerando que tem havido uma "trajetória positiva", pediu que nesta área "as respostas do país melhorem, de forma ambiciosa e visionária".
RODRIGO ANTUNES/LUSA
Para assinalar esta data, Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente numa iniciativa organizada pela Capiti - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil, na Fundação EDP, onde se realizou um leilão com fins solidários.
Por outro lado, o chefe de Estado fez publicar uma nota no site oficial da Presidência da República, na qual escreve que este dia "é uma oportunidade para uma vez mais se falar e alertar para a suma importância desta área da saúde". O Presidente da República realça o impacto da saúde mental "na vida de cada pessoa, nas suas famílias e amigos, nas comunidades e no país em geral".
"Reconhecendo a trajetória positiva, mas o ainda longo caminho a percorrer em Portugal, o chefe de Estado deseja que as respostas do País melhorem, de forma ambiciosa e visionária, em termos de se criarem estratégias de promoção da saúde mental e no desenvolvimento de respostas para quem vive com estas condições, promovendo a sua plena integração e desse modo contribuindo para o desaparecimento do estigma e discriminação", lê-se na nota.
No discurso que fez no Museu da Eletricidade, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que a saúde mental "ganhou um volume, uma expressão e uma urgência" nos últimos tempos de pandemia de covid-19 e de guerra na Ucrânia: "De repente tudo isso cresceu, tudo isso acelerou, tudo isso se tornou uma bola de neve enorme".
O chefe de Estado afirmou que "ninguém é mais normal do que ninguém" e que é preciso "levar a sério os problemas de saúde mental, porque eles não são de uma minoria, são de milhões".
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