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Estudo visou avaliar as características nutricionais de diversos produtos alimentares visualmente apelativos para as crianças, disponíveis no mercado português em 2024.
A maioria dos produtos direcionados a crianças não cumpre os critérios estabelecidos pela Estratégia Integrada para Promoção da Alimentação Saudável, quando avaliados conjuntamente os teores de açúcares e sal, revela um estudo do Instituto Nacional de Saúde divulgado hoje.
Hendrik Schmidt/picture-alliance/dpa/AP Images
"A grande maioria dos 247 produtos avaliados, de seis categorias alimentares distintas [cereais de pequeno-almoço, barras de cereais, iogurtes e queijinhos aromatizados, bebidas lácteas aromatizadas, bolachas e biscoitos e bolos, napolitanas e queques], não atendia aos valores de referência da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (98,8%)", apontam as conclusões do estudo publicado no Boletim Epidemiológico Observações do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
O estudo também conclui que 89% dos produtos analisados não cumpriam os valores-limite estabelecidos no modelo de perfil nutricional fixado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para serem publicitados a menores de 16 anos, sendo que, neste caso, os valores limite mais frequentemente não cumpridos eram os referentes aos teores de açúcares totais e ao valor energético.
"Simultaneamente, observou-se que mais de 50% dos produtos continham teores médios e altos de lípidos, ácidos gordos saturados, açúcares e sal, atingindo os 97,6% no caso dos açúcares", sublinha o documento.
O estudo visou avaliar as características nutricionais de diversos produtos alimentares visualmente apelativos para as crianças, disponíveis no mercado português em 2024 e analisar esses alimentos em relação às alegações, menções e outras informações, bem como aos ícones e outros elementos apelativos presentes nas suas embalagens ou rótulos.
Os dados foram obtidos em fevereiro de 2024, a partir dos rótulos e informação nutricional disponível nos 'sites' nacionais de diferentes empresas de comércio e distribuição alimentar.
Além da presença de ícones, mascotes ou outros elementos apelativos para as crianças nas embalagens e rótulos em todos os produtos analisados, 68,8% incluíam alegações nutricionais e de saúde, menções e outras mensagens relacionadas a benefícios.
"Está comprovado que estas estratégias dirigidas às crianças contribuem para o aumento do consumo de produtos que não se enquadram num padrão alimentar saudável e que já são ampla e habitualmente consumidos por este público, o que levanta sérias preocupações sobre o impacto que têm na sua saúde", realça a investigação do Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA.
Segundo os investigadores, algumas das técnicas ou conteúdos utilizados podem criar "uma perceção de que os alimentos são mais saudáveis e/ou apresentam uma maior qualidade global, desviando a atenção das suas características nutricionais".
Dados relativos a 2022 indicam proporções muito elevadas de obesidade entre as crianças dos 6 aos 8 anos, com 31,9% a apresentar excesso de peso, dos quais 13,5% tinham obesidade.
O INSA realça que "o consumo excessivo de alimentos ultra processados, caracterizados por um alto valor energético e elevados teores de ácidos gordos saturados, açúcares e sal, tem contribuído para a crescente e preocupante prevalência de excesso de peso, particularmente nas faixas etárias mais jovens".
"Estes alimentos são geralmente hiperpalatáveis, convenientes, amplamente disponíveis e acessíveis, além de terem, normalmente, um custo mais baixo comparativamente às opções alimentares mais saudáveis e são intensamente promovidos", através de elaboradas estratégias de publicidade e marketing, alerta o estudo.
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