O Líbano está com um governo interino desde que o primeiro-ministro Hassan Diab se demitiu a 10 de agosto de 2020 seis dias depois da catastrófica explosão no porto de Beirute, que causou mais de 200 mortos, milhares de feridos e destruiu bairros inteiros da capital libanesa.
A presidência do Líbano anunciou esta sexta-feira a formação de um novo governo, após 13 meses marcados por intermináveis negociações políticas que agravaram uma crise económica com a qual o país se debate há dois anos.
O Presidente Michel Aoun e o primeiro-ministro designado, Najib Mikati, "assinaram o decreto para formar o novo governo na presença do presidente do parlamento, Nabih Berri", indicou a presidência na rede social Twitter.
A nova equipa inclui personalidades apolíticas, algumas das quais gozam de boa reputação, como Firas Abiad, diretor do hospital público Rafic Hariri, que lidera a luta contra o novo coronavírus.
O executivo de 24 ministros deve realizar a sua primeira reunião na segunda-feira às 11:00 (09:00 em Lisboa), indicou o secretário-geral do Conselho de Ministros, Mahmud Makiyye.
O Líbano está com um governo interino desde que o primeiro-ministro Hassan Diab se demitiu a 10 de agosto de 2020 seis dias depois da catastrófica explosão no porto de Beirute, que causou mais de 200 mortos, milhares de feridos e destruiu bairros inteiros da capital libanesa.
Desde então, a crise económica sem precedentes que o país atravessa desde o verão de 2019 tem continuado a piorar e foi considerada pelo Banco Mundial como uma das piores do mundo desde 1850.
Com uma inflação galopante e despedimentos em massa, 78% da população libanesa vive atualmente abaixo da linha da pobreza, segundo a ONU.
Além da queda livre da moeda local, de restrições bancárias inéditas, diminuição de subsídios, falta de combustível e de medicamentos, os libaneses enfrentam há vários meses cortes de energia, que já atingiram as 22 horas diárias.
O novo governo tem numerosos desafios à sua espera, nomeadamente a conclusão de um acordo com o Fundo Monetário Internacional, cujas negociações estão suspensas desde julho de 2020.
Para a comunidade internacional, este é um passo essencial para tirar o Líbano da crise e desbloquear ajuda substancial.
Há mais de um ano que a comunidade internacional condicionou a ajuda ao Líbano à formação de um governo capaz de combater a corrupção e realizar reformas significativas. Foi fornecida apenas ajuda humanitária de urgência na sequência da explosão em Beirute, sem passar pelas instituições oficiais.
No final de julho, Aoun encarregou Najib Mikati, antigo primeiro-ministro e um dos homens mais ricos do país, de formar um novo governo após o fracasso dos seus dois antecessores.
O antigo primeiro-ministro Saad Hariri desistiu em meados de julho após nove meses de negociações difíceis. Antes dele o embaixador Mustafa Adib só tinha resistido cerca de um mês.
Líbano: Formação de um novo governo, após mais de um ano de espera
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