"Preparamo-nos para todos os cenários possíveis", disse o ministro ucraniano Dmytro Kouleba à margem da Conferência de Segurança de Munique.
A Ucrânia está a preparar-se "para todos os cenários", disse hoje o chefe da diplomacia, Dmytro Kouleba, enquanto o secretário norte-americano da Defesa alertou que um ataque da Rússia ao país está iminente.
"Preparamo-nos para todos os cenários possíveis", disse o ministro ucraniano aos jornalistas à margem da Conferência de Segurança de Munique.
O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, disse também hoje, durante uma visita à Lituânia, que as tropas russas concentradas junto à fronteira com a Ucrânia "se preparam para atacar" o país.
"Estão em vias de se mobilizar e preparam-se para atacar", disse o responsável norte-americano, acrescentando que os militares russos "se dirigem para posições adequadas para poderem realizar um ataque".
Austin disse, no entanto, que o conflito "não é inevitável" e que o Presidente russo, Vladimir Putin, pode ainda escolher "um caminho diferente".
"Os Estados Unidos, em concertação com os nossos aliados e parceiros, ofereceram-lhe uma ocasião de encontrar uma solução diplomática. Esperamos que ele a aproveite", afirmou.
Ainda assim, disse concordar com a análise do Presidente dos EUA, Joe Biden, que se mostrou "convencido" de que Putin já tomou "a decisão" de invadir a Ucrânia.
Ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, Austin assegurou à Estónia, à Letónia e à Lituânia que os EUA estão "ao lado dos seus aliados e que o compromisso de Washington com a defesa coletiva da NATO é "inabalável".
As tensões entre Moscovo e a NATO preocupam os Estados bálticos, que têm todos fronteiras com a Rússia.
Landsbergis disse hoje que a pressão russa sobre Kiev é "uma ameaça direta contra a Ucrânia", mas também "contra a região inteira".
"A batalha pela Ucrânia é uma batalha pela Europa. Se não o pararmos, Putin irá mais longe", alertou.
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e afirma ter retirado parte do contingente da zona.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países mais ricos do mundo (G7) reúnem-se hoje para analisar a crise entre a Ucrânia e a Rússia, à margem da Conferência de Segurança de Munique
Ainda hoje, e também à margem da Conferência de Munique, está previsto um encontro entre a vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Kiev prepara-se "para todos os cenários", afirma ministro ucraniano
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