Sábado – Pense por si

Jerónimo disponível para falar com PS a partir de segunda-feira

"Em primeiro lugar, lembrar que temos relações normais com o PS. Neste momento, ainda não estamos a fazer contas", garantiu o líder do PCP.

O secretário-geral comunista afirmou hoje ser cedo para estar a fazer contas, com base nas sondagens para as eleições legislativas de domingo, mas admitiu dialogar com oPSe outros partidos, a partir de segunda-feira, conforme os resultados.

"Em primeiro lugar, lembrar que temos relações normais com o PS. Neste momento, ainda não estamos a fazer contas. Estamos a aguardar pelo resultado. Em conformidade com esse resultado e a arrumação de forças que se verificar na Assembleia da República, o processo se desenvolverá. No plano das relações, com certeza falaremos com o PS como com outras forças políticas, na certeza de que procuraremos dar uma contribuição para que as coisas avancem", disse Jerónimo de Sousa.

O líder doPCPrespondia a perguntas dos jornalistas após uma ação de campanha que consistiu numa visita a uma exploração pedreira familiar em Boelhe, Penafiel, a qual exporta mesmo o seu produto (diversos cortes de granito) para a Alemanha e a Holanda.

"As sondagens, por enquanto, ainda não votam. Geralmente, não faço grandes análises porque em toda a experiência de batalhas anteriores o grau de falhanço tem sido notório. Umas mais assim, outras mais assado? A sondagem que fazemos é no terreno. Sentimos um apoio crescente à CDU. Não temos contas nem precisão matemática em relação ao resultado. Estamos é confiantes por aquilo que estamos a fazer, que vemos, nestas voltas todas que demos", afirmou Jerónimo de Sousa.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.