Sábado – Pense por si

Jerónimo de Sousa responde a Marcelo e diz ter "muito orgulho" em ser português

23 de abril de 2022 às 17:49
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"O Presidente da República usou uma expressão, lá saberá o significado e toda a sua dimensão. Aquilo que eu quero dizer é que eu tenho muito orgulho em ser português", afirmou o líder dos comunistas.

O secretário-geral do PCP manifestou este sábado ter "muito orgulho" em ser português e "solidariedade" para com os que sofrem com a guerra na Ucrânia, insistindo na "posição coerente e honrada" do partido em defesa da paz.

Em declarações aos jornalistas em Beja, durante uma visita à feira Ovibeja, Jerónimo de Sousareagia às declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje, quando questionado acerca da posição do PCP sobre a guerra, afirmou: "'Somos todos ucranianos'. Se quiser eu posso corrigir, somos quase todos ucranianos, há alguns que não são".

"O Presidente da República usou uma expressão, lá saberá o significado e toda a sua dimensão. Aquilo que eu quero dizer é que eu tenho muito orgulho em ser português", afirmou o líder dos comunistas.

E "ser português, ser patriota, implica naturalmente a solidariedade com aqueles que sofrem, designadamente aqueles que são vítimas da guerra, os civis", continuou, frisando que o PCP "condenamos" o "ataque àqueles que, no quadro civil, poderiam naturalmente manter a sua vida com normalidade".

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.