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Isinbayeva recorre para Tribunal Europeu dos Direitos Humanos

25 de julho de 2016 às 13:04
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O Comité Olímpico Internacional ratificou a decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo de afastar a selecção russa devido a um escândalo de doping, com o apoio estatal, e a dupla campeã olímpica promete lutar contra a medida

A russa Yelena Isinbayeva, dupla campeã olímpica de salto com vara, vai recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos da decisão de afastar a Rússia do atletismo nos Jogos Olímpicos Rio2016.

"Depois do ocorrido, Lena [diminutivo de Yelena] recorrerá para o Tribunal de Direitos Humanos de Estrasburgo, porque para ela e toda a equipa a decisão não se ajusta ao direito", disse o treinador da saltadora, Yevgueni Trofímov, en declarações à agênciaR-sport.

No domingo, o Comité Olímpico Internacional (COI) ratificou a decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), de afastar a selecção russa devido a um escândalo de doping, com o apoio estatal.

O treinador revelou ainda que o que mais surpreendeu Isinbayeva foi a reacção das autoridades russas à decisão do COI de delegar às federações internacionais a responsabilidade de autorizar ou negar a participação dos desportistas russos nos Jogos do Rio. "Encolheram os ombros e foi tudo", disse.

Na quinta-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) rejeitou o recurso dos atletas russos à suspensão imposta pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), confirmando a ausência dos Jogos Olímpicos Rio2016, decisão ratificada pelo COI.

"O painel do TAS confirmou a validade da decisão da IAAF de aplicar as regras (...), segundo as quais os atletas de uma federação que esteja suspensa pela IAAF são inelegíveis para competições organizados sob as regras da IAAF", lê-se num comunicado.

A federação russa e 68 atletas tinham recorrido da decisão da IAAF de suspender o atletismo russo de todas as provas, incluindo os Jogos Olímpicos, na sequência de um relatório independente da Agência Mundial Antidopagem (AMA), que revelou um sistema de dopagem apoiado pelo governo.

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