O prémio Inventor Europeu distinguiu Claude Grison na categoria Investigação pela "ecocatálise", que permite recuperar os metais poluentes absorvidos pelas plantas para servirem fins industriais.
O Instituto Europeu de Patentes premiou hoje uma cientista francesa que inventou um método para fazer plantas que extraem metais de solos contaminados.
O prémio Inventor Europeu distinguiu Claude Grison na categoria Investigação pela "ecocatálise", que permite recuperar os metais poluentes absorvidos pelas plantas para servirem fins industriais.
Na categoria Indústria, venceu uma equipa da Estónia que aperfeiçoa há 20 anos um material usado em armazenamento de energia.
Jaan Leis, Mati Arulepp e Anti Perkson trabalham em grafeno curvo, uma forma de carbono que pode ser aplicado em baterias com mais capacidade e que carregam mais depressa.
O norte-americano David Sadoway venceu o prémio na categoria para países externos ao Instituto com investigação em baterias de metal líquido com grande capacidade de armazenamento para energia produzida a partir de fontes renováveis.
O instituto atribuiu também um prémio na categoria Pequenas e Médias Empresas a uma equipa franco-suíça que trabalha em tratamentos para o cancro.
Liderada pela suíça Madiha Derouazi e pela francesa Elodie Belnoue, foi distinguida pela criação de uma plataforma tecnológica de investigação de vacinas terapêuticas que consigam levar o corpo a combater células cancerosas através do sistema imunitário.
Nesta categoria concorreu uma equipa portuguesa que inventou uma maneira de tornar as placas solares flutuantes mais eficientes.
O sistema de Carla Gomes e Nuno Correia segue e acompanha o percurso do sol, aumentando a exposição dos painéis.
Duas equipas ganharam ex-aequo o prémio de Jovem Inventor: a norte-americana Erin Smith com um detetor de sinais precoces da doença de Parkinson por análise de vídeo e o belga Victor DeWulf e o britânico Peter Hedley por um sistema de separação de lixo que usa inteligência artificial para ser mais eficaz.
O Instituto distinguiu a bioquímica húngaro-americana Katalin Karikó com o prémio Carreira pela sua investigação em métodos de utilização terapêutica de RNA, que contribuiu para a criação de vacinas contra a covid-19.
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Resta saber se a Europa será capaz de unir forças para enfrentar a vacância americana e a ameaça russa. Ou se, pelo contrário, repetirá o erro fatal de 1914, multiplicando também as suas próprias “esferas de influência”.