Sábado – Pense por si

Homem em prisão preventiva pela suspeita de ter ateado dois incêndios florestais em Viseu

29 de agosto de 2021 às 10:29
As mais lidas

Segundo a GNR, o suspeito usou "chama direta" para atear os incêndios na floresta, numa zona povoada com mato, pinheiro bravo e eucalipto, confinante com uma zona urbana.

Um homem de 47 anos ficou em prisão preventiva depois de ter sido detido pela Guarda Nacional Republicana (GNR) pela suspeita de ter ateado dois incêndios florestais em Viseu, anunciou aquela força policial.

"Foi detido um homem por ter ateado dois incêndios florestais, no concelho de Viseu", afirma a GNR na nota divulgada, esclarecendo que colaborou com a Polícia Judiciária nesta operação.

"A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, com a colaboração da GNR de Viseu, deteve hoje um homem, de 47 anos, solteiro, desempregado, pela presumível prática de dois crimes de incêndio florestal", o mais recente ocorrido na sexta-feira, cerca das 01:00, e outro em outubro de 2018, ambos numa freguesia do concelho de Viseu, lê-se no comunicado.

Segundo a GNR, o suspeito usou chama direta para atear os incêndios na floresta, numa zona povoada com mato, pinheiro bravo e eucalipto, confinante com uma zona urbana.

Por isso, as consequências dos dois incêndios poderiam ter sido "mais gravosas" se não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate, indicou a guarda.

Por isso, a GNR considera que "a atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a grande mancha florestal".

O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial e foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, "enquanto aguarda a execução do internamento preventivo decretado em hospital psiquiátrico ou outro estabelecimento análogo adequado", conclui.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.