As autoridades filipinas comprometeram-se hoje, dia 15, a leiloar o mais rapidamente possível jóias no valor de milhões de dólares que pertenceram ao antigo ditador Marcos
As autoridades filipinas comprometeram-se hoje, dia 15, a leiloar o mais rapidamente possível jóias no valor de milhões de dólares que pertenceram ao antigo ditador Ferdinand Marcos e à sua família.
A Comissão Presidencial sobre Boa Governança, criada para recuperar os milhões roubados por Marcos e seus aliados, também lançou umsite na Internet visando recuperar centenas de obras de arte que terão sido obtidas pela família Marcos com "dinheiro ilícito", disse o comissário Andrew de Castro.
A renovação de esforços acontece quando Ferdinand Marcos, filho e homónimo do antigo ditador, assumiu a liderança na corrida para ganhar a eleição em maio como o próximo vice-presidente do país.
Castro disse que as autoridades esperam leiloar a maior parte das jóias antes de o presidente Benigno Aquino deixar o cargo em Junho e os novos presidente e vice-presidente tomarem posse.
Avaliadas em mais de mil milhões de pesos (18,7 milhões de euros), as jóias incluem, segundo a comissão, "tiaras cravejadas de diamantes, colares, broches, brincos, cintos e outras pedras preciosas (incluindo) um diamante rosa de 25 quilates".
O comissário disse ainda que estão por recuperar mais de 200 obras de arte, onde se incluem quadros de Henri Matisse, Edgar Degas e René Magritte.
O governo estima que Marcos e os seus aliados roubaram cerca de 8,9 mil milhões de euros. A comissão recuperou menos de metade disso, disse Castro.
Governo das Filipinas prepara-se para leiloar jóias da família Marcos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.