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GNR registou 68 contraordenações e 1.095 recusas de entradas e saídas na AML

A GNR realizou, entre as 15h de sexta-feira e as 6h desta segunda-feira, 140 operações na Área Metropolitana de Lisboa e fiscalizou mais de 14 mil veículos.

A GNR registou 68 contraordenações e 1.095 recusas de entradas ou saídas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) entre as 15:00 de sexta-feira e as 06:00 de hoje no âmbito das restrições à circulação devido à covid-19.

Num balanço provisório feito à agência Lusa pelo capitão João Gaspar, das Relações Públicas da Guarda Nacional Republicana, esta força de segurança realizou, entre as 15:00 de sexta-feira e as 06:00 de hoje, 140 operações na AML e fiscalizou mais de 14 mil veículos.

João Gaspar indicou que foram registadas 1.095 recusas de entrada e saída da AML, tendo os militares da GNR mandado estas pessoas que ainda não estavam em incumprimento regressar ao domicílio.

O mesmo responsável avançou que foram registadas 68 contraordenações por incumprimento à legislação em vigor no âmbito da covid-19, tendo estas pessoas entrado na AML sem as exceções previstas na lei.

João Gaspar disse ainda que a GNR detetou este fim de semana um maior número de recusas de entradas e saídas da AML do que no fim de semana anterior, o primeiro em que esteve em vigor as restrições nesta zona.

Pelo segundo fim de semana consecutivo foi proibida a circulação para dentro ou para fora da Área Metropolitana de Lisboa, entre as 15:00 de sexta-feira e as 06:00 de segunda-feira, salvo as exceções previstas na lei, devido ao aumento de casos de covid-19 nesta zona.

Podem entrar e sair da Área Metropolitana as pessoas que tenham um certificado digital ou teste negativo à covid-19.

A GNR reforçou a fiscalização nos principais eixos rodoviários com maior fluxo de pessoas e de trânsito e nos locais de transportes públicos e coletivos, como autocarros, comboios e transportes marítimos.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.925.816 de vítimas em todo o mundo, resultantes de 181.026.547 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.086 pessoas e foram confirmados 875.449 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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