Sábado – Pense por si

Fenprof quer menos alunos por turma e valorização da profissão

08 de janeiro de 2022 às 14:08
As mais lidas

O próximo Governo "terá de estar disponível para dialogar e negociar soluções para os problemas, quebrando o bloqueio que, nos últimos anos, foi imposto", avisam professores.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu hoje a redução do número de alunos por turma e a valorização da profissão como formas de investimento na Educação pelos partidos concorrentes às eleições legislativas de dia 30.

"Na próxima legislatura, é necessário travar a municipalização, democratizar a gestão, reduzir o número de alunos por turma, garantir condições para uma educação verdadeiramente inclusiva e deixar que sejam as escolas a escolher os projetos a desenvolver", é defendido na posição da Fenprof enviada aos associados, a apelar ao voto nas eleições legislativas do dia 30.

Em relação aos profissionais, a Fenprof considerou que "é indispensável romper com o percurso de desvalorização e desrespeito a que têm estado sujeitos", através do combate à precariedade, da recomposição das carreiras, do respeito pelo horário de trabalho, pela melhoria das condições de trabalho, pelo rejuvenescimento da profissão docente e pela criação de um regime de aposentação específico.

Medidas que, para a Federação Nacional dos Professores, permitem investir na Educação e na Ciência, valorizando a escola pública e a profissão de docente, atraindo jovens para a profissão, depois de anos de desinvestimento.

Para a Fenprof, o próximo Governo "terá de estar disponível para dialogar e negociar soluções para os problemas, quebrando o bloqueio que, nos últimos anos, foi imposto".

A resposta aos problemas da Educação e dos seus profissionais, segundo a Fenprof, não passa por privatizar serviços públicos, nem pela revisão da Constituição da República ou da Lei de Bases do Sistema Educativo, mas pelo seu cumprimento.

A posição do secretariado nacional da Fenprof foi tomada numa reunião ocorrida nos últimos dois dias para preparar o regresso às escolas no segundo período e definir as prioridades a defender junto do Governo e da Assembleia da República, após as eleições legislativas de dia 30.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.