Dois engenheiros do fabricante suíço da aeronave que caiu no domingo, no Alentejo, vão ajudar o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) na investigação ao acidente, que provocou um morto e quatro feridos
Em declarações hoje à agência Lusa, o diretor do GPIAA, Álvaro Neves, disse que os dois engenheiros da empresa suíça fabricante da aeronave, a Pilatus Aircraft, chegam hoje à noite a Lisboa para na terça-feira se deslocarem ao local.
No domingo, um grupo de sete pára-quedista "ia saltar a cerca de 14 mil pés, sensivelmente, e a aeronave ainda estava a subir quando teve o problema a sete mil pés", a metade do percurso do "patamar de largada" dos pára-quedista, disse Álvaro Neves.
Os dois feridos graves, dois homens de nacionalidade portuguesa, um com 40 e outro com 45 anos, foram transportados para o Hospital de São José, em Lisboa, onde estão internados "clinicamente estáveis, com prognóstico favorável", disse à Lusa a assessora da unidade hospitalar.
Os dois feridos leves, duas mulheres, uma de 37 e outra de 48 anos, foram transportadas para as urgências do hospital de Beja, de onde tiveram alta às 23h45 de domingo, disse à Lusa fonte oficinal da unidade hospitalar.
Segundo o tenente-coronel José Rosa, do Comando Territorial de Beja da GNR, os restantes três para-quedistas, que não precisaram de assistência hospitalar, descreveram que o avião começou a desfragmentar-se no ar, tendo outras pessoas em terra afirmado que saltaram pedaços do avião, no ar.
Os dois engenheiros vão ajudar investigadores do GPIAA a fazerem "um levantamento mais exaustivo" e a perceberem as causas do acidente com a aeronave.
O GPIAA tem, desde hoje de manhã, dois investigadores no terreno, que estão a proceder aos "primeiros levantamentos" para se perceber os motivos da queda da aeronave, no domingo, na zona de Canhestros, no concelho de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.
Segundo Álvaro Neves, a aeronave, do modelo Pilatus PC6, com capacidade para 10 pessoas, tem matrícula alemã e pertence a um operador privado alemão, que tem um contrato de prestação de serviços com a empresa aérea Aero Vip, a concessionária das linhas aéreas regionais que ligam Bragança a Portimão e Porto Santo e Funchal.
Este operador alemão pertence ao grupo Seven Air, o qual também detém a empresa SKyFall, que faz voos para pára-quedistas já treinados e através da qual foi efectuada o voo daquela aeronave no domingo, realizado a partir do aeródromo de Figueira dos Cavaleiros, no concelho de Ferreira do Alentejo.
"A Aero Vip tinha um contrato com o operador alemão para operarem com a aeronave", explicou, referindo que "é normal pára-quedistas alugarem a aeronave para fazerem saltos a grande altitude".
Fabricante da aeronave que caiu no Alentejo vai ajudar na investigação
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