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Barack Obama não conseguirá encerrar a prisão na ilha de Cuba antes de deixar a Casa Branca em Janeiro
A administração norte-americana está a preparar a transferência de cerca de 20 prisioneiros da prisão militar de Guantánamo, que Barack Obama não conseguirá encerrar antes de deixar a Casa Branca em Janeiro, informou hoje a imprensa norte-americana.
Segundo o diário The New York Times, a Casa Branca informou o Congresso que pretende transferir 17 a 18 detidos que serão levados para Itália, Omã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Actualmente, 59 presos permanecem na prisão militar norte-americana de Guantánamo, localizada no sul da ilha de Cuba e que foi criada após os atentados de 11 de Setembro de 2001 para acolher suspeitos de terrorismo.
"São bem-vindas, estas transferências continuam a ser insuficientes", reagiu Naureen Shah, da Amnistia Internacional.
"Estamos à espera de decisões corajosas por parte do Presidente Obama para encerrar o campo de detenção (...). Não podemos deixar o dossiê para Trump", acrescentou a representante daquela organização internacional.
Durante a campanha presidencial, Donald Trump (que tomará posse a 20 de Janeiro) manifestou vontade de manter aberta a prisão militar e "ocupá-la com criminosos", mas nunca apresentou um projecto detalhado.
O encerramento de Guantánamo foi uma das promessas da campanha presidencial de Obama e da sua administração, desde que chegou ao poder em 2009, mas o processo de esvaziamento da prisão militar foi marcado por várias perturbações.
A oposição do Congresso norte-americano e a relutância dos países em acolherem suspeitos de terrorismo foram apontados como os principais obstáculos ao cumprimento da promessa de Obama.
Mesmo assim, Obama conseguiu reduzir significativamente o número de detidos. Quando chegou à Casa Branca, a prisão de Guantánamo tinha 242 prisioneiros.
Em Fevereiro passado, Barack Obama apresentou um plano que identificava 13 locais em solo americano que poderiam acolher os presos de Guantánamo.
Na mesma altura, o ainda Presidente afirmou que a prisão militar de Guantánamo manchou a imagem dos Estados Unidos no exterior e enfraqueceu a segurança nacional.
A prisão, que recebeu os primeiros detidos há 14 anos (em 2002), chegou a contar com cerca de 700 prisioneiros e tornou-se sinónimo, a nível mundial, de actos de tortura, de detenções indefinidas e sem julgamento. Os fatos de macaco cor de laranja dos detidos é outra imagem associada a Guantánamo.
EUA preparam-se para transferir 20 presos de Guantánamo
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