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Definhamento, diz Ferro Rodrigues, azedume, contrapõe Passos Coelho

O líder parlamentar do PS criticou o triunfalismo do Governo e de Cavaco. Passos Coelho lamentou o "azedume e ressabiamento" do PS

O líder parlamentar socialista acusou esta sexta-feira Governo e Presidente da República de comemorarem um País que definha, levando o primeiro-ministro a lamentar "o azedume e ressabiamento" do PS em relação a Cavaco Silva e ao Executivo.

 

Posições que foram trocadas entre Ferro Rodrigues e Pedro Passos Coelho no debate quinzenal na Assembleia da República.

 

Na sua primeira intervenção, o presidente do Grupo Parlamentar do PS citou uma série de indicadores negativos divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução demográfica registada em Portugal nos últimos anos e pelo Observatório Português dos Sistema de Saúde, tendo também desafiado Pedro Passos Coelho a enviar para Bruxelas uma revisão do Programa de Estabilidade, "já que o Governo diz que não vai afinal cortar 600 milhões de euros nas pensões".

 

"O País do Presidente da República e do Governo definha e os senhores comemoram", disse, motivando que, na resposta, o primeiro-ministro tirasse a conclusão de que PS e Executivo "na realidade, não vêem o País com os mesmos olhos".

 

"Os senhores só vêem passivo, como se o País estivesse ainda em recessão. Mas nós vemos o passivo herdado e os dados que indiciam recuperação. Não compreendo o azedume e o ressabiamento do PS em relação ao Governo e ao Presidente da República", afirmou o primeiro-ministro.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.