A pandemia de covid-19 foi um teste ao Serviço Nacional de Saúde, com 508 médicos a saírem do público por rescisão e/ou caducidade de contrato e 652 a reformarem-se.
A pandemia de covid-19 foi um teste ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que já tinha escassez de meios humanos e que, mesmo com as novas contratações, acabou o ano 2020 com quase menos mil médicos do que começou.
Num ano em que os hospitais públicos estiveram no limite e se viram obrigados a deixar de fazer 1,3 milhões de consultas e cerca 150 mil cirurgias (programadas, urgentes, convencionais e ambulatório) para acudir aos doentes com covid-19, o SNS perdeu 945 médicos (contando com os internos), segundo dados oficiais.
Se a conta for feita apenas a partir de março, mês do início da pandemia em Portugal, essa perda é de 758 médicos.
Os dados disponíveis no Portal da Transparência do Ministério da Saúde indicam que o ano de 2020 começou com 30.484 médicos (contando com internos) e acabou com 29.539. Os números só melhoraram em janeiro deste ano, quando o total chegou aos 31.406.
Sem contar com os internos, o SNS enfrentou os primeiros sete meses da pandemia com menos médicos a cada mês, o que só foi invertido em setembro, permitindo que no final do ano fossem 20.228 (19.555 em janeiro de 2020).
Estatísticas referentes a janeiro deste ano mostram que, entretanto, entraram mais cerca de 60 médicos e no final do mês eram 20.287 (sem internos).
Dados do Ministério da Saúde fornecidos à agência Lusa indicam que em 2020 deixaram o serviço público 508 médicos (excluindo médicos internos) por rescisão e/ou caducidade de contrato e 652 reformaram-se, o que perfaz um total de 1.160 saídas.
No que se refere aos médicos internos, o balanço do ano de 2020 é negativo. Quando o ano arrancou eram 10.929 e, no final, depois de 10 meses de combate à pandemia, que começou em março, havia 9.311 médicos internos no SNS (menos 1.618).
Só em janeiro deste ano, 10 meses depois de ter começado o combate à epidemia em Portugal, é que este número melhorou, passando os médicos internos a serem 11.119.
Nos enfermeiros, o balanço do ano foi positivo e, apesar de terem saído do SNS 1.936 (156 dos quais por reforma e os restantes por rescisão e/ou caducidade do contrato), 2020 acabou com mais 3.171 enfermeiros do que começou.
De dezembro do ano passado (48.630) para janeiro de 2021 (48.939) o número de enfermeiros no SNS voltou a aumentar (mais 309).
Do pessoal de saúde fazem ainda parte os técnicos superiores de saúde, que em janeiro deste ano eram menos 724 do que há um ano, os técnicos de diagnóstico e terapêutica, que em janeiro deste ano eram 9.325 (mais 838 do que no mês homólogo), os assistentes técnicos (mais 1.035) e os assistentes operacionais, que em janeiro deste ano eram mais 3.373 do que um ano antes (27.011).
De acordo com o Portal da Transparência, que não tem dados sobre o número de farmacêuticos no SNS, são ainda contabilizados na área da saúde os técnicos superiores (em janeiro de 2021 eram mais 390 do que no mês homólogo), os informáticos e "outros".
No total geral, de acordo com o portal, em janeiro deste ano havia mais 9.889 trabalhadores sob tutela do Ministério da Saúde (setor público administrativo e entidades públicas empresarias).
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020 saíram do SNS 6.215 trabalhadores, entre médicos (excluindo médicos internos), enfermeiros, técnicos superiores de saúde e farmacêuticos, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos, assistentes operacionais e técnicos superiores.
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