Sábado – Pense por si

Covid-19: OMS alerta que dexametasona só serve para casos graves

Diretor executivo do programa de emergências sanitárias da organização explicou que o esteroide intervém nas manifestações pulmonares da doença, ajudando doentes com dificuldades extremas em respirar, e que não é um medicamento antiviral.

A Organização Mundial de Saúde alertou, esta quarta-feira, que adexametasonanão é "um tratamento ou profilaxia" para o novo coronavírus, salientando que o esteroide testado com sucesso no Reino Unido só deve ser usado em doentes com casos graves decovid-19.

"Este é um dos muitos avanços de que vamos precisar para combater a covid-19", afirmou o diretor executivo do programa de emergências sanitárias da organização, Michael Ryan, em conferência de imprensa virtual a partir da sede da OMS, em Genebra.

Questionado se o medicamento poderá ser usado em testes mais alargados em doentes com casos graves da doença provocada pelo novo coronavírus, Ryan respondeu que "ainda não é altura de alterar as práticas clínicas", frisando que é preciso treinar o pessoal médico na utilização do medicamento, que revelou efeitos positivos em doentes que tiveram que ser colocados a oxigénio ou com ventilação pulmonar.

O epidemiologista irlandês notou que a dexametasona intervém nas manifestações pulmonares da covid-19, ajudando doentes com dificuldades extremas em respirar, e que não é um medicamento antiviral.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 443 mil mortos e infetou mais de 8,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.523 pessoas das 37.672 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

A Rússia continua a querer tudo

Trump esforçou-se por mostrar que era dele o ascendente sobre Putin. Mas o presidente russo é um exímio jogador de xadrez. Esperou, deixou correr, mas antecipou-se ao encontro de Zelensky em Washington e voltou a provar que é ele quem, no fim do dia, leva a melhor. A Rússia continuar a querer tudo na Ucrânia. Conseguirá continuar as consequências dos ataques a refinarias e petrolíferas?