Noventa dos 278 concelhos de Portugal continental (32,4%) estão em risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19, ficando sujeitos a medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento entre as 23:00 e as 05:00.
Noventa dos 278 concelhos de Portugal continental (32,4%) estão em risco elevado ou muito elevado de incidência de covid-19, ficando sujeitos a medidas mais restritivas, inclusive dever de recolhimento entre as 23:00 e as 05:00, anunciou esta quinta-feira o Governo.
Em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, disse que as regras para os concelhos de maior risco, que aumentaram no global de 60 para 90, "são as mesmas que se aplicavam até então", inclusive a medida de limitação da circulação na via pública, diariamente, entre as 23:00 e as 05:00.
Concelhos em risco muito elevado - 15 de julho
Sobre a atualização do mapa de risco, Mariana Vieira da Silva informou que aumentaram de 33 para 47 os concelhos de risco muito elevado de incidência de covid-19.
Quanto aos concelhos no nível de risco elevado, passaram de 27 para 43, segundo informação disponibilizada pelo Governo.
Concelhos em risco elevado - 15 de julho
Além da limitação de circulação na via pública, diariamente, entre as 23:00 e as 05:00, estes 90 concelhos ficam sujeitos a outras medidas restritivas para controlar a pandemia, mas diferenciadas consoante o nível de risco, nomeadamente nos horários do comércio e restauração.
Ainda que sem impacto nas medidas de desconfinamento, há 30 municípios em situação de alerta, por registarem, pela primeira vez, uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 se forem concelhos de baixa densidade populacional).
Concelhos em Alerta - 15 de julho
Covid-19: 90 concelhos sujeitos a dever de recolhimento
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.