O líder do PS acusa Passos Coelho de tentar enganar os portugueses com falsas promessas, tal como terá feito no passado
O secretário-geral do PS, António Costa, disse esta quarta-feira, em Baião, que o primeiro-ministro deve ser dependente do "engano", acusando o chefe do Governo de enganar os portugueses.
"Para o primeiro-ministro, o engano é uma espécie de vício. Há quatro anos quis enganar a todos, prometendo que não cortava o que cortou, nem aumentava o que aumentou, e agora quer o engano do emprego", afirmou o líder socialista.
Falando em Baião, onde hoje iniciou uma visita a vários concelhos do Tâmega e Sousa, Costa comentou a entrevista de terça-feira à noite do primeiro-ministro à SIC, considerado ter sido a prestação "de alguém que está a tentar explicar as mentiras que fez no passado, que revela que não aprendeu nada com os erros que cometeu e que não disse uma palavra sobre o futuro".
"A política deste Governo falhou. O primeiro-ministro não só não se consegue desembrulhar das mentiras que contou há quatro anos, como não é capaz de assumir os erros da sua governação", considerou.
O líder da oposição criticou o executivo de Pedro Passos Coelho por ter "destruído 320.000 postos de trabalho".
"Vir pretender, como um sucesso da sua política, o aumento do emprego, é não ter noção da realidade do país em que estamos", declarou, apontando o "enorme aumento do desemprego e da emigração ao longo destes anos".
O secretário-geral do PS defendeu, por outro lado, que "a boa solução para o governo do país é uma maioria absoluta do Partido Socialista".
"O que nos compete fazer é trabalhar com rigor e seriedade, para que os portugueses sintam que nós merecemos a confiança para ter essa maioria", acrescentou.
Para António Costa, "as pessoas vivem com o terror de manter este primeiro-ministro, este Governo e esta política de fracasso".
"O que as pessoas anseiam é uma alternativa de confiança, que resulta do trabalho de rigor que temos feito nos últimos meses", frisou, recordando que o PS, antes de assumir compromissos, quis fazer as contas para poder saber bem com o que se pode comprometer.
"Nós não estamos a fazer promessas, estamos a fazer compromissos com base num estudo muito rigoroso que foi feito", assinalou.
Da agenda de esta quarta-feira de António Costa constam actividades em Baião, onde já visitou o centro de saúde, em Amarante, Penafiel, Felgueiras, Lousada, Paredes, Paços de Ferreira e Porto.
Costa: "Para o primeiro-ministro, o engano é uma espécie de vício"
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