Sábado – Pense por si

Costa defende maior coordenação de políticas orçamentais europeias

Já terminou a cimeira dos países do sul, em que estiveram os Presidentes de França e de Chipre e os primeiros-ministros de Portugal, Espanha, Grécia, Malta e Itália

O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu hoje maior coordenação das políticas orçamentais europeias e destas com as políticas do Banco Central Europeu (BCE), enquanto "condições essenciais para o crescimento e o emprego".

"Uma maior coordenação das políticas orçamentais, e das políticas orçamentais com as políticas do Banco Central Europeu, são condições essenciais para o crescimento e o emprego", defendeu António Costa, durante a declaração final conjunta das chefes de Estado e de Governo dos países do sul da União Europeia.

O anfitrião da cimeira dos países do sul, que decorreu hoje em Lisboa, defendeu também a conclusão da "união económica e monetária, melhorando os mecanismos de prevenção de riscos, nomeadamente na área da união bancária, mecanismos que respondam aos choques assimétricos, em particular no mercado do trabalho".

O chefe do executivo português afirmou ainda a necessidade de se "dotar a zona euro de capacidade orçamental", que permita apoiar uma maior convergência entre as economias.

Rajoy anuncia nova cimeira em Abril, em Espanha 

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, anunciou hoje em Lisboa que a próxima cimeira de sete países do sul da Europa, incluindo Portugal, decorrerá em Espanha, em Abril.

O anúncio foi feito na declaração conjunta dos dirigentes, no final da cimeira, que reuniu hoje em Lisboa os Presidentes de França e de Chipre e os primeiros-ministros de Portugal, Espanha, Grécia, Malta e Itália, naquele que foi o segundo encontro destes países.

Segundo o texto da declaração conjunta final, Chipre será o país que acolherá a cimeira seguinte.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.