... e pede que EUA deixem a "ilusão ultrapassada" de desnuclearizar o país asiático
Pyongyang disse hoje que o Presidente norte-americano eleito e a sua futura administração terão de lidar com um "Estado nuclear", a Coreia do Norte, qualificando as tentativas norte-americanas de desnuclearização de "ilusão ultrapassada".
"Se há coisa que o Governo Obama [actual Presidente dos EUA] fez (...) foi colocar em grave perigo a segurança do continente americano", escreveu o jornal do partido único num editorial.
"Ele deixa ao novo Governo o ónus de ter de enfrentar o Estado nuclear do Juche", o sistema socialista baseado na autossuficiência e no culto da personalidade, continuou o jornal Rodong Sinmun.
O jornal não refere o nome Donald Trump no artigo.
O coordenador dos Serviços Secretos norte-americanos, James Clapper, disse no final de Outubro que tentar persuadir Pyongyang a abandonar o seu programa nuclear é algo condenado ao fracasso.
O jornal norte-coreano recordou as declarações de James Clapper para afirmar que existe um consenso geral em torno da aceitação da Coreia do Norte como estado nuclear.
"Os decisores norte-americanos devem tomar nota das declarações de Clapper. As esperanças norte-americanas da desnuclearização da Coreia do Norte são uma ilusão ultrapassada", lê-se no texto.
Donald Trump não revelou qual será a sua futura política em relação à Coreia do Norte.
No entanto, deu a entender que estaria aberto a negociações com o dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un.
"Se ele viesse até cá, eu iria recebê-lo", disse em Junho aos seus apoiantes em Atlanta.
Desde o seu primeiro teste nuclear de 2006, a Coreia do Norte foi alvo de sanções das Nações Unidas em cinco ocasiões.
Na sequência do quinto ensaio nuclear, realizado em Setembro, o Conselho de Segurança da ONU iniciou um debate sobre novas sanções.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.