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A defesa de Ricardo Salgado recusou fazer comentários sobre a realização da perícia neurológica.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado realizou hoje uma perícia neurológica no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) de Coimbra, autorizada no Caso EDP, mas que pode vir a ser usada pela defesa como prova noutros processos.
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Fonte judicial explicou à Lusa que o resultado do conjunto de exames hoje efetuado -- que foi pedido pelos advogados do antigo presidente do BES em vários processos nos últimos dois anos, devido ao diagnóstico de Doença de Alzheimer que lhe foi atribuído -- só tem valor de perícia neste processo.
Contudo, segundo a mesma fonte, o relatório da perícia "pode eventualmente ser junto como prova documental" noutros processos que ainda estão em curso e visam Ricardo Salgado, como o Universo Espírito Santo (no qual foi pronunciado para julgamento) ou o processo separado da Operação Marquês (em que foi alvo de uma condenação a oito anos de prisão), sobretudo se confirmar a situação clínica invocada pela defesa do ex-banqueiro.
Ricardo Salgado chegou às instalações do INMLCF de Coimbra por volta das 09:00, acompanhado pela mulher, e saiu cerca das 13:00, não estando por agora prevista mais nenhuma diligência no âmbito da perícia neurológica e desconhecendo-se o prazo para a apresentação dos resultados.
Contactada pela Lusa, a defesa de Ricardo Salgado recusou fazer comentários sobre a realização da perícia neurológica.
Os advogados do ex-presidente do Grupo Espírito Santo tinham ainda pedido que o julgamento apenas se iniciasse após a realização da perícia, mas o tribunal rejeitou a pretensão de Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, por entender que "a perícia não se afigura absolutamente indispensável ao início da audiência de julgamento", que ficou agendada para 03 de outubro, no Juízo Central Criminal de Lisboa.
Ricardo Salgado vai a julgamento no Caso EDP por um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.
No processo são ainda arguidos o ex-ministro da Economia Manuel Pinho, acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal, bem como a mulher do antigo governante, Alexandra Pinho, a quem é imputado um crime de branqueamento e outro de fraude fiscal.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.