Sábado – Pense por si

Burlas de empresas de transportes resultam em prisão

Foi preso um suspeito e outros 19 foram constituídos arguidos numa mega-operação policial

A Polícia Judiciária (PJ) prendeu ontem, dia 21, um homem no âmbito de uma operação destinada a investigar alegados crimes de burla cometidos por empresas de transportes. O detido, de 57 anos, encontrava-se na posse de arma proibida. Para além disso, 19 pessoas foram constituídas arguidas.

 

Em comunicado, esta polícia de investigação criminal refere ter apreendido "grande quantidades de documentos com relevância probatória"  no âmbito daquela operação, realizada pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo.

 

O documento da PJ acrescenta que a operação se destinava a dar cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão no âmbito de um inquérito-crime em que se investigam factos susceptíveis da prática reiterada de crimes de burla por parte de várias empresas e seus responsáveis.

 

No âmbito da operação foram realizadas buscas nas sedes de sete empresas do ramo dos transportes, que são suspeitas de utilizarem expedientes fraudulentos para evitarem o correto pagamento de portagens pela utilização de auto-estradas, lê-se num comunicado da PJ.

 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.