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Brexit pode ser um "encorajamento" para "desintegração europeia"

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, visitou o primeiro-ministro, António Costa, e garantiu estar preocupado com uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia. Mas Tusk sublinhou: "Portugal está no caminho certo"

Entre Brexit e a situação portuguesa, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, confessa-se mais preocupado por uma eventual saída britânica da União Europeia. Mas Tusk é claro com a situação portuguesa: "Portugal está no caminho certo", garante Tusk.

O presidente do Conselho Europeu defendeu que a consolidação orçamental portuguesa "está no bom caminho", enquanto o primeiro-ministro afirmou que, nas próximas semanas, Bruxelas vai recolher dados actualizados e confirmar a correcção da execução orçamental. Estas posições foram transmitidas por Donald Tusk e António Costa em conferência de imprensa conjunta, após terem estado mais de uma hora reunidos em São Bento.


Durante a conferência de imprensa, Donald Tusk explicou o quão "dramático" poderá vir a ser o resultado do referendo porque "as consequências geopolíticas são imprevisíveis e podem ser perigosas". Já o primeiro-ministro, António Costa, relembrou que Portugal e a Grã Bretanha têm a "relação bilateral mais antiga do mundo" e garantiu que a Europa e o Reino Unido "têm de estar juntos seja qual for a forma".


Além disso, o primeiro-ministro afirmou que as suas reuniões com as principais empresas e sectores nacionais exportadores se enquadram num esforço para entrar em mercados alternativos, após as quebras registadas nas economias angolana e brasileira. António Costa falava após ter recebido em São Bento o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, depois de interrogado sobre os objectivos da reunião que teve na sexta-feira passada com representantes das principais empresas exportadoras.
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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.