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Benfica negoceia acordo para a rescisão com Bruno Lage

30 de junho de 2020 às 13:58
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O Benfica está a negociar um princípio de acordo para a rescisão contratual do treinador de futebol Bruno Lage, informou hoje o clube, num comunicado enviado à CMVM.

O Benfica está a negociar um princípio de acordo para a rescisão contratual do treinador de futebol Bruno Lage, informou hoje o clube, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa, nos termos e para o efeito do disposto no artigo 248.º-A do Código dos Valores Mobiliários, que está a negociar um princípio de acordo com o treinador Bruno Miguel Silva do Nascimento (Bruno Lage) para a rescisão do contrato de trabalho desportivo com efeitos imediatos", lê-se no referido comunicado.

Na segunda-feira, após a derrota dos campeões nacionais no terreno do Marítimo, por 2-0, em jogo 29.ª jornada da I Liga, Bruno Lage, de 44 anos, colocou o lugar à disposição e o presidente ‘encarnado’, Luís Filipe Vieira, entendeu as razões do treinador, disse então à Lusa fonte do clube.

"O nosso treinador Bruno Lage, quando acabou o jogo, dirigiu-se a mim com grande elevação, e disse: Presidente, tem o meu lugar à sua disposição, porque entendo que neste momento as coisas não estão boas para o Benfica (...). A partir de amanhã [terça-feira] não serei treinador do Benfica", disse Luís Filipe Vieira, na sala de imprensa dos insulares.

Lage, que tinha sucedido a Rui Vitória, levou o Benfica à conquista do título nacional de 2018/19 e à vitória na Supertaça Cândido Oliveira.

O treinador natural de Setúbal tinha contrato com os ‘encarnados’ até 30 de junho de 2023.

Quando faltam cinco jogos para o fim do campeonato, o Benfica ocupa o segundo lugar do campeonato, menos seis do que o líder FC Porto, com quem tem desvantagem no confronto direto.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.