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Banca venezuelana obrigada a usar criptomoeda como unidade contabilística

25 de agosto de 2018 às 09:13
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Os bancos venezuelanos vão passar a usar a criptomeda venezuelana como unidade contabilística, segundo uma ordem do regulador do sector bancário.

Os bancos privados e públicos da Venezuela vão passar a usar a criptomeda venezuelana Petro como unidade contabilística, segundo uma ordem emitida pela Superintendência das Instituições do Sector Bancário (Sudeban).

"O supervisor ordena (aos bancos) a obrigação de adoptar o petro como unidade de conta, segundo o estabelecido no processo de reconversão monetária", de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Sudeban.

O documento ordena aos bancos que realizem "as adequações correspondentes, na plataforma tecnológica que suporta a página web" para mostrar nas diferentes consultas, "como informação adicional, todas as operações, transacções e/ou movimento na unidade de conta petro, assim como em bolívares soberanos".

De acordo com a Sudeban, o valor do petro e do bolívar soberanos devem ter como referência a cotação diária publicada pelo Banco Central da Venezuela.

Os bancos devem ainda adaptar os sistema de mensagens de telemóveis para permitir o uso o petro e do bolívar soberanos.

O valor actual de um petro é de 3.600 bolívares soberanos, a moeda que entrou em circulação na passada segunda-feira, como resultado de uma reconversão monetária que eliminou cinco zeros ao bolívar forte.

O valor do petro, por sua vez, está anexado ao valor do preço do barril de petróleo venezuelano.

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