O jornalista foi uma das 70 personalidades e instituições condecoradas por João Lourenço, tendo sido distinguido pelo seu empenho na luta contra a corrupção.
O jornalista e ativista Rafael Marques foi uma das 70 personalidades e instituições condecoradas hoje pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, tendo sido distinguido pelo seu empenho na luta contra a corrupção.
Segundo o portal oficial da Presidência angolana foram atribuídas três classes de condecoração (Ordem da Independência, a Ordem do Mérito Civil, e a Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social) no âmbito do aniversário da Independência, que o país celebra no próximo dia 11.
Os distinguidos "são personalidades reconhecidas pela pátria com percursos destacados enquanto nacionalistas e angolanos que se bateram de modo valente contra o colonialismo, lutaram pela independência e pela construção do Estado angolano".
Rafael Marques, de 48 anos, opositor de longa data do regime de Luanda, recebeu uma medalha de mérito pela sua participação "pertinente e decisiva para o esforço de construção de Angola".
Além do ativista foram distinguidas personalidades como os empresários Carlos Cunha e Rui Santos, o músico Eduardo Paim, o jornalista Sousa Jamba, a bióloga Adjany Costa, e a campeã africana de xadrez Luzia Pires, relatou a imprensa angolana.
O jornalista e ativista foi condenado várias vezes por ter denunciado escândalos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, que deixou o poder em 2017, após 38 anos no cargo.
O seu sucessor, João Lourenço, prometeu libertar o país da corrupção generalizada atribuída ao regime do anterior chefe de Estado e aos seus familiares e amigos.
Ativista Rafael Marques foi condecorado pelo presidente angolano
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.