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AR quer saber se militares podem colaborar em operações contra terrorismo

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu a disponibilidade dos militares para colaborar em acções internas contra o terrorismo.

O parlamento vai ouvir a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, sobre a disponibilidade dos militares colaborarem em acções internas contra o terrorismo, foi hoje decidido na comissão de Assuntos Constitucionais.

Carlos Peixoto, do PSD, justificou a proposta com o facto de dever ser analisada e debatida, pelos deputados, a possibilidade de as Forças Armadas colaborarem em acções internas, esclarecendo o eventual controlo operacional das operações conjuntas no responsável pelas polícias.

A audição, pedida pelo PSD, foi aprovada por unanimidade.

Na quinta-feira, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu a disponibilidade dos militares para colaborar em acções internas contra o terrorismo, tendo reconhecido contactos nesse sentido com os serviços de segurança interna.

Questionado sobre uma eventual participação das Forças Armadas em acções de segurança interna, em cooperação com a polícia, o almirante António Silva Ribeiro disse que "até ao momento, nada há".

"Não conheço as propostas da senhora secretária geral. Aquilo que posso dizer é que as Forças Armadas, dentro do enquadramento constitucional que está estabelecido, apoiarão, como é o seu dever, as forças e os serviços de segurança naquilo que o país precisar", frisou, à margem da sua primeira visita oficial ao Exército, ao campo militar de Santa Margarida, em Constância, no distrito de Santarém.

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