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Primeiro-ministro deseja maior diversificação da oferta e o combate à sazonalidade. Participou na II Cimeira do Turismo Português
O primeiro-ministro defendeu hoje o combate à sazonalidade no sector da indústria do turismo e a diversificação da oferta para atrair ainda maiores receitas, louvando os resultados obtidos em 2016, na inauguração da III Cimeira do Turismo Português.
António Costa desejou uma maior aposta no "turismo de congressos e eventos" e um esforço conjunto entre os sectores público e privado no âmbito desta actividade económica, no evento que decorre hoje, no Museu do Oriente, Lisboa, assinalando o Dia Mundial daquele sector económico.
"É importante que continuemos a valorizar a actividade para que o valor investido possa ter cada vez maior rentabilidade. É essencial continuar a criar e qualificar o emprego no sector e diminuir a sazonalidade da actividade e aumentar diversidade da oferta turística", afirmou.
Porém, segundo o chefe do executivo socialista, "nem a sazonalidade não se combate por lei nem a concentração [geográfica] se resolve por regulamento", pois "é na economia e não na lei que está a boa solução para os problemas", ou seja: "aumentar e diversificar oferta em todo o país".
O primeiro-ministro felicitou a plateia de diversos agentes do sector de actividade e responsáveis políticos, salientando que "o turismo tem um peso muito importante na economia do país, que corresponde a mais de 6% do PIB [Produto Interno Bruto] e a mais de 15% das exportações".
"Este ano tem sido particularmente importante. Tivemos um crescimento de 10% em número de turistas, quase 17% ao nível de receitas e a criação de 42 mil postos de trabalho desde Janeiro", congratulou-se, sublinhando também já terem sido aprovados "220 milhões de euros em fundos comunitários" para apoio ao investimento de empresas do sector no quadro "Portugal 2020".
O líder do Governo destacou ainda as "55 novas rotas aéreas para Portugal" criadas no último ano, dando especial atenção aos mercados da América do Norte e da Ásia.
"Temos de apostar cada vez mais no turismo de congressos e eventos, para diversificar a oferta, sendo a melhor forma de contrariar a sazonalidade e assegurar uma procura ao longo de todo o ano. Da mesma forma, há que continuar a criar condições para que o próprio turismo interno possa melhorar. Este ano, certamente graças à recuperação de rendimentos dos agregados familiares, já tivemos aumento de 8% do turismo interno", continuou.
Falando da sua experiência como autarca, depois de intervenção do seu sucessor em Lisboa, Fernando Medina, o primeiro-ministro elogiou também o trabalho de transformação desenvolvido em conjunto por Estado, municípios e agentes privados.
"Tenho agora o prazer de, já não sendo presidente de câmara, seguir à distância as polémicas que vão existindo. Não deixa de ser com alguma satisfação que vejo que agora se discute se há turismo a mais em algumas zonas da cidade e, há nove anos atrás, discutia-se que eram zonas abandonadas, desertificadas, onde nada acontecia e que estavam em absoluta decadência", disse.
Para António Costa, um país "é só uma cidade maior" e "aquilo que tem sido feito em Lisboa, no Porto, na Madeira, nos Açores, no Algarve, um pouco por todo o país" é o que tem de continuar a ser levado a cabo "cada vez em mais locais" para haver "mais turistas em mais dias do ano, em mais sítios diferentes".
"Se conseguirmos, ajudamos ao desenvolvimento do sector, mas também de todos os outros. O turismo puxa pela construção, pelo comércio, pela agricultura", declarou, acreditando assim num "desenvolvimento sustentável e inclusivo do país".
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