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O deputado do BE atacou a "falta de civismo da direita" e pediu a reconstrução do espaço de debate público, saindo da Internet e "entabuando conversas com estranhos".
João Teixeira Lopes subiu ao palanque da Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, a decorrer este fim-de-semana em Lisboa, e atacou a "falta de civismo da direita" e a desconexão com a realidade da maioria das pessoas, "cada vez mais interessadas em estar ligadas à Internet" e menos à humanidade.
O bloquista iniciou o seu discurso – um dos poucos que não foi interrompido por ter ultrapassado os quatro minutos de que dispunha – atacando a "falta de civismo da direita" que não teme em propagar mentiras para levar a sua avante. Segundo Teixeira Lopes, a direita não tem pudor "em dizer que Fernando Haddad é igual a Jair Bolsonaro, que o Podemos é igual a Viktor Orban e que o Syriza é o mesmo que Salvini".
"Parte significativa da direita abdicou da ideia de espaço público. Se queremos combater Trump, Bolsonaro, Orbán ou Salvini, nenhuma neutralidade é possível", disse o deputado bloquista, apresentando uma hipótese de solução: "Temos de entabular conversas com estranhos na rua. Conversas moles, mas também conversas profundas." Segundo Teixeira Lopes, só assim é possível combater esta indiferença e destruição do debate no espaço público. "É necessário estarmos aqui, estarmos juntos e estarmos presentes".
E lembrou ainda uma notícia falsa que teve o Bloco de Esquerda como alvo. Dizia a notícia que a coordenadora do partido tinha um relógio de 20 milhões de euros. "É necessário saber combater estas mentiras e temos de ser mais rápidos a desmontar as falsidades", declarou o bloquista.
E apresentou algumas soluções para combater estas mentiras: "temos de combater recorrendo à clareza no discurso e deixar de passar tanto tempo na Internet e passa-lo na vida real".
A participação do sociólogo bloquista recolheu vários aplausos na Convenção.
A direita tem "falta de civismo"? No Bloco há quem ache que sim
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