O Presidente fez "um discurso com afirmações gerais", no qual faltou "muito de solução concreta".
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que faltou no discurso do Presidente da República no 25 de Abril as causas dos avanços populistas e respostas aos problemas dos que sofrem "o peso das injustiças e desigualdades".
"No discurso do senhor Presidente da República há uma omissão, que é ir às causas pelas quais se verificam os avanços populistas, os conceitos messiânicos. Não basta fazer uma crítica geral sem ir à causa dos problemas, que justificam a preocupação aqui manifestada", defendeu Jerónimo de Sousa.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder comunista disse que a Constituição e o regime democrático português comportam a renovação defendida pelo chefe de Estado na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril.
Para Jerónimo de Sousa, o Presidente fez "um discurso com afirmações gerais", no qual faltou "muito de solução concreta, de resposta concreta, aquilo que continuam a ser os problemas nacionais, do nosso povo, dos trabalhadores, daqueles que hoje sofrem o peso de injustiças e desigualdades".
Questionado sobre qual deveria ser a resposta do Governo, respondeu: "Deveria ser olhar para essa mesma realidade que não esteve muito presente no discurso do Presidente e, talvez a melhor forma de saudar e prolongar Abril é continuar esta linha de reposição de rendimentos e direitos dos trabalhadores e do povo, de afirmação da nossa soberania nacional e não de submissão aquilo que nos querem impor nos centros de decisão da União Europeia".
Jerónimo de Sousa começou por destacar do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa a perspectiva histórica dos últimos 100 anos, da qual "a revolução de Abril foi o ato mais moderno e avançado, mais realizador, da época contemporânea".
O líder comunista registou que o Presidente assinalou o "processo de resistência e luta e o papel dos capitães de Abril nessa revolução", mas apontou também para o que esteve ausente da "lição do senhor Presidente", a noção de que "foram os trabalhadores e as massas populares que, no quadro de uma ofensiva, procuraram defender e afirmar direitos, transformações que se realizaram com esse 25 de Abril".
O secretário-geral do PCP fez ainda um "sublinhado em relação à soberania", considerando que os constrangimentos e imposições da União Europeia colidem com a "afirmação de patriotismo e de soberania nacional".
25 Abril: Jerónimo aponta omissão no discurso do PR de respostas aos que sofrem injustiças
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.