Fernando Araújo anunciou a sua demissão, em conjunto com a sua equipa, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.
A ministra da Saúde aceitou hoje a demissão do diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo, indicando que "no devido tempo será conhecida a solução para a Direção Executiva".
João Relvas/Lusa
Na terça-feira ao final da tarde, o diretor executivo do SNS anunciou a sua demissão, em conjunto com a sua equipa, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.
"A Ministra respondeu já ao Dr. Fernando Araújo, agradecendo a comunicação e serviço prestado, e transmitindo a aceitação daquele pedido, que foi apresentado de modo voluntário e espontâneo", refere o Ministério da Saúde, em comunicado.
A tutela indica que o pedido de demissão de Fernando Araújo foi feito através de 'e-mail'.
"A senhora ministra da Saúde recebeu ontem [terça-feira], ao final do dia, uma comunicação eletrónica do Dr. Fernando Araújo, Diretor-Executivo do SNS, transmitindo a sua decisão individual de pedir a demissão do respetivo cargo", sublinha.
O Ministério da Saúde acrescenta que "no devido tempo será conhecida a solução para a Direção Executiva que terá a missão de realizar efetivas reformas, incluindo na gestão operacional e prestação de cuidados, que são inadiáveis para virar a página em defesa do SNS, e finalmente remediar a pesada herança que tanto prejudica o acesso, em tempo e qualidade, à saúde, em especial pelas pessoas mais vulneráveis".
O gabinete de Ana Paula Martins considera que "infelizmente, a realidade tem revelado, a cada dia, uma situação muito difícil" no acesso aos cuidados de saúde e "na gestão dos recursos humanos e financeiros do SNS".
"O Governo está totalmente empenhado na sua missão de assegurar cuidados de saúde para todos e salvar o SNS, começando, no curto prazo, pela apresentação de um programa de emergência", sustenta.
A tutela salienta que a cessação de mandato será efetivada com a entrega de um relatório da atividade e do ponto da situação da direção executiva do SNS no prazo de 60 dias.
A direção executiva iniciou a sua atividade em 01 de janeiro de 2023, na sequência do novo Estatuto do SNS proposto ainda pela então ministra Marta Temido, com o objetivo de coordenar a resposta assistencial de todas as unidades do SNS e de modernizar a sua gestão.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.